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Esporte Aos 18 anos, Emma Raducanu vence o Aberto de Tênis dos Estados Unidos sem perder nenhum set

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Jovem de 18 anos se torna a primeira britânica desde 1977 a erguer um troféu de Grand Slam. (Foto: Getty Images)

Com uma campanha irretocável, a britânica Emma Raducanu, de apenas 18 anos, conquistou neste sábado (11) o título do US Open, diante de um Arthur Ashe Stadium lotado em Nova York.

O fenômeno, somente a 150ª do ranking antes do torneio e vinda do qualifying, não perdeu nenhum set ao longo de sete partidas na chave principal e provou seu altíssimo nível com um triunfo por 2 sets a 0 (6/4 e 6/3, em uma hora e 51 minutos) sobre outra estrela em ascensão no tênis feminino, a canadense Leylah Fernandez, de 19.

É o primeiro troféu de Grand Slam de Raducanu, que lhe rendeu também uma façanha. Ela quebrou um jejum de 44 anos sem vitórias de tenistas britânicas mulheres nos quatro maiores torneios do calendário. A última havia sido Virginia Wade em Wimbledon, no longínquo ano de 1977.

Se o assunto é US Open, o tabu era mais duradouro ainda. A última conquista feminina do país, também com Virginia Wade, ocorrera em 1968.

Com a trajetória fabulosa em Flushing Meadows, Raducanu passará de número 150 para 23 no ranking mundial da WTA, a Associação das Tenistas Profissionais. Antes do US Open, a britânica só havia disputado um outro torneio de Grand Slam, também em 2021: parou nas oitavas de final em Wimbledon.

Filha de um romeno e uma chinesa, Raducanu nasceu em Toronto e se mudou para o Reino Unido pequena. Ela é a oitava jogadora mais jovem da história a conquistar um Grand Slam. A mais nova em todos os tempos foi a suíça Martina Hingis, com 16 anos e 117 dias, na final do Aberto da Austrália de 1997.

Jogo

O primeiro set começou com saque de Raducanu, que o confirmou sem dificuldades. No game seguinte, a britânica precisou de seis break points até conseguir quebrar o serviço de Fernandez. Detalhe: o game durou, só ele, mais de dez minutos – e com uma intensidade enorme das duas.

A canadense teve que batalhar – foram cinco chances -, mas enfim conseguiu devolver a quebra e reduzir o prejuízo no game seguinte. Um game depois, empatou tudo. A igualdade e o equilíbrio continuaram ao longo do set, que não viu outras quebras de serviço até o 4/4 – naquele momento, cada uma das duas finalistas havia vencido 33 pontos.

Raducanu, então, confirmou seu saque e se impôs diante de Fernandez no game seguinte para conseguir dois set points. A canadense não recuou e salvou ambos. Mas a britânica não tirou o pé do acelerador, arrematou dois pontos consecutivos e fechou a primeira parcial em 6/4, após 58 minutos.

As margens do primeiro set foram mínimas. Cada uma das duas jovens teve 11 winners, mas Raducanu teve um erro não-forçado a menos do que Fernandez (15 a 14). Se a canadense teve mais aces (2 a 0), também cometeu mais duplas faltas (4 a 2). No fim, a sensação foi a de que a britânica sempre esteve um passo à frente, o que ficou provado pelas chances de quebra de serviço: foram dez delas contra quatro de Fernandez.

Foi o 19º set vencido consecutivamente pela britânica em Nova York. E o mais incrível, sem ceder nenhum.

Raducanu parecia engatar a sexta marcha na segunda parcial. Confirmou seu primeiro game de serviço e teve 0/40 no saque de Fernandez para abrir vantagem. Parecia…

Porque a canadense teve uma reação incrível e, com cinco pontos seguidos, recuperou-se e levou o game para empatar em 1/1. Ganhou oito em nove pontos disputados e lutou até quebrar o saque da rival e ter 2/1 em seu favor.

A mudança de dinâmica na partida, porém, não se confirmou. Raducanu se impôs e devolveu a quebra no game seguinte para empatar tudo em 2/2. Minutos depois, passou à frente (3/2) e jogou a pressão para o lado de Fernandez.

Com uma passada cinematográfica, quebrou o saque da canadense mais uma vez, abriu 4/2 e se aproximou de seu primeiro título de Grand Slam. Muito sólida, ela manteve o serviço para fazer 5/2 e ficar a meros pontos da taça.

Raducanu teve dois match points no saque da adversária, mas não capitalizou. Mais do que isso, viu Fernandez crescer e ter uma chance de quebra. No ponto em que a canadense conseguiu fazer 30/40, a britânica sofreu um corte na região do joelho esquerdo e precisou de atendimento médico, o que paralisou o duelo em alguns minutos.

Em seguida, a britânica conseguiu mais um match point. E fechou de maneira incontestável, com um ace.
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