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Brasil Após o Butantan anunciar vacina 100% brasileira, hospital nos Estados Unidos diz ter feito parceria para licenciamento

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Anvisa aguarda autorização do Conep para iniciar testes clínicos. (Foto: Governo de SP)

O Hospital Mount Sinai, nos Estados Unidos, disse que está firmando parceria com o Instituto Butantan para fabricar uma vacina contra o coronavírus em um sistema de licenciamento “royalty-free”.

O imunizante é o mesmo que a entidade de pesquisas ligada ao governo de São Paulo anunciou como a primeira vacina 100% brasileira. Durante o anúncio, o governo de São Paulo não fez menção ao hospital e a outros parceiros internacionais.

Em outubro do ano passado, 11 projetos brasileiros já buscavam o desenvolvimento de vacinas nacionais. Na ocasião, apurou que o Butantan tinha quatro projetos em andamento e que o mais promissor era feito em parceria com a rede de hospitais Mount Sinai, nos Estados Unidos, com apoio do governo americano e da fundação Bill e Melinda Gates.

Parceiro em ‘nossa vacina’

O Mount Sinai divulgou nota na qual trata o Butantan como um parceiro. “É importante ter um fabricante de vacinas experiente, que saiba como conduzir testes clínicos e produzir/distribuir a vacina de forma eficaz. Estamos convencidos de que o Butantan é o parceiro certo para nossa vacina”, escreveu.

Em primeira nota divulgada após o posicionamento do hospital dos EUA, o Butantan disse que “o consórcio internacional tem um papel importantíssimo na concepção da tecnologia e no suporte técnico para o desenvolvimento do imunobiológico”, mas reafirmou que, no Brasil, o desenvolvedor da vacina é o Instituto Butantan. O centro de pesquisas disse ainda que o hospital “não autorizou a divulgação de seu nome em comunicados oficiais do Butantan” e que “comunicados conjuntos serão feitos pelos integrantes do consórcio no momento oportuno”.

“A vacina, portanto, é brasileira e dos brasileiros”, disse o instituto.

Mais tarde, o instituto enviou uma segunda nota. Nela, o Butantan diz que “firmou parceria e tem a licença de uso e exploração de parte da tecnologia” dos Estados Unidos e que a “a produção da ButanVac, primeira vacina brasileira contra o novo coronavírus, é 100% nacional”.

Para isso, firmou parceria e tem a licença de uso e exploração de parte da tecnologia, que foi desenvolvida pela Icahn School of Medicine do Hospital Mount Sinai de Nova Iorque, para obter o vírus. O uso dessa tecnologia é livre do pagamento de royalties (royalty free) e pode ser feito por qualquer instituição de pesquisa em qualquer parte do mundo.”

Pesquisas nos EUA

Em artigo de dezembro de 2020, a equipe do Departamento de Microbiologia da Faculdade Medicina do Mount Sinai já havia divulgado um artigo sobre os testes da vacina.

Ela utiliza a tecnologia da vacina da gripe. Com o vírus inativado da Doença de Newcastle, mas com a proteína Spike, estrutura do coronavírus que se liga aos receptores da células humanas para gerar a infecção. Com a aplicação da vacina, os pacientes já conseguiriam gerar imunidade contra o Sars-CoV-2.

Em testes pré-clínicos, o imunizante apresentou uma capacidade de gerar anticorpos contra o coronavírus em camundongos. Os roedores receberam duas doses com o intervalo de duas semanas entre si.

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https://www.osul.com.br/apos-o-butantan-anunciar-vacina-100-brasileira-hospital-nos-estados-unidos-diz-ter-feito-parceria-para-licenciamento/ Após o Butantan anunciar vacina 100% brasileira, hospital nos Estados Unidos diz ter feito parceria para licenciamento 2021-03-27
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