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Mundo Após três meses de quarentena, britânicos voltam a pubs e lojas, e o primeiro-ministro corta o cabelo

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O líder conservador vai anunciar a terceira etapa do plano de desconfinamento na tarde desta segunda-feira. (Foto: Pippa Fowles/No 10 Downing Street)

Multidões fizeram fila do lado de fora das lojas, pubs começaram a vender canecas de cerveja à meia-noite de domingo (11) e cabeleireiros deram as boas-vindas a clientes desesperados nesta segunda-feira (12), quando o Reino Unido começou a retomar suas atividades econômicas após três meses de quarentena. Nem o tempo frio e as rajadas de neve ocasionais impediram os britânicos de comemorar.

“É bom estar de volta”, disse Matthew McGuinness, um estudante de 21 anos, no grande jardim do pub Fox on the Hill de Wetherspoon, no Sul de Londres.

A retomada das atividades econômicas marca a segunda fase de um plano de flexibilização anunciado pelo premier britânico, Boris Johnson, em fevereiro. A primeira fase, iniciada em 8 de março, foi a reabertura de escolas e universidades. Desde o dia 29 de março também são permitidas reuniões de até seis pessoas ao ar livre e a prática de esportes ao ar livre para crianças e adultos.

Depois de impor uma quarentena estrita no final de dezembro, Johnson disse que a reabertura do comércio foi um “grande passo” em direção à liberdade, mas pediu que as pessoas se comportassem com responsabilidade, pois o coronavírus ainda era uma ameaça.

“Exorto todos a continuarem a se comportar de forma responsável e a se lembrarem de ‘mãos, rosto, espaço e ar fresco’ para suprimir a covid à medida que avançamos com nosso programa de vacinação”, disse o premier, que finalmente cortou o cabelo, que estava grande e mais arrepiado do que o habitual, na manhã desta segunda.

O plano de flexibilização tem quatro estágios, com intervalos de cinco semanas entre eles — as quatro primeiras para avaliar o impacto das mudanças e mais uma semana para avisar o público e as empresas que se preparem para a próxima fase. A etapa final, quando a maioria das restrições seria suspensa, só deve começar depois de 21 de junho. As medidas são válidas em todo o país.

A manutenção do cronograma anunciado dependerá de quatro fatores: a continuidade do sucesso da vacinação; evidências de que as vacinas estão reduzindo as internações e mortes em hospitais; nenhum novo aumento nas taxas de infecção, o que sobrecarregaria o serviço de saúde; e nenhum risco repentino representado por novas variantes do vírus.

Ainda nesta segunda, o governo anunciou que todos os adultos com mais de 50 anos já foram vacinados com ao menos a primeira dose.

Fazer com que as pessoas voltem a gastar novamente, porém, é crucial para a recuperação do Reino Unido depois que dados oficiais mostraram que 2020 foi o pior ano para sua economia em mais de três séculos, com um declínio de 9,8% no Produto Interno Bruto (PIB).

Com mais de 120 mil mortes pelo coronavírus, o Reino Unido tem a quinta maior mortalidade em números absolutos. Ao lado da quarentena, uma campanha de vacinação que já forneceu a primeira dose do imunizante a mais da metade da população adulta ajudou a reduzir as mortes em mais de 95% e os casos em mais de 90% desde o pico de janeiro, abrindo caminho para a reabertura gradual.

Em dezembro, antes de decretar quarentena nacional, a média móvel de novos casos do Reino Unido girava em torno de 40 mil por dia, segundo o site Our World in Data, da Universidade de Oxford. Agora, esse número caiu para 1,5 mil, aproximadamente.

País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte estão desconfinando em um ritmo diferente, determinado por seus governos. Lojas não essenciais, como redes de artigos para casa e moda, reabriram no País de Gales e na Inglaterra nesta segunda, embora as da Escócia precisem esperar até 26 de abril.

Pubs e restaurantes também poderão servir ao ar livre a partir desta segunda, com serviço interno não permitido até 17 de maio, no mínimo.

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