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Brasil Arma do pai policial e confissão: o que se sabe sobre o ataque em Aracruz

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O telefone e o computador do assassino estão sendo analisados. (Foto: Polícia Civil-ES)

Autor de atentados que deixaram três pessoas mortas e outras 13 feridas em duas escolas de Aracruz (ES), nesta sexta-feira (25), o atirador tem 16 anos e, após ter sido apreendido, não apenas confessou o crime à polícia, como disse que planejava os ataques há 2 anos. A motivação ainda é investigada.

O crime ocorreu por volta das 9h50, quando o adolescente, armado, vestindo uma farda camuflada com uma suástica nazista no braço e o rosto coberto por uma máscara de caveira, arrombou o cadeado do portão da escola pública Primo Bitti e foi direto à sala dos professores, onde atirou em professoras. Duas morreram. Uma das vítimas era Cybelle Passos Bezerra Lara, professora de Matemática de 45 anos. A outra era Maria da Penha Pereira de Melo Banhos, professora de Artes, de 48 anos.

Após esse primeiro ataque, ele entrou em um carro de cor dourada, que estava com as placas cobertas, e partiu para a segunda escola. No Centro Educacional Praia de Coqueiral, ele se dirigiu ao segundo andar do prédio, entrou em uma das salas de aula e começou a atirar em alunos que estavam próximos à entrada da sala. Ao todo, três pessoas foram baleadas e uma aluna de 12 anos morreu.

Ao ser apreendido em casa, o garoto confirmou que realizou os ataques. Disse, também, que planejava o crime há 2 anos, ou seja, quando tinha apenas 14 anos. O adolescente contou que usou uma arma do pai, que é tenente da Polícia Militar do Espírito Santo. De acordo com as autoridades policiais, os pais colaboraram para que o filho se entregasse.

“Segundo informações preliminares, obtidas por imagens, o criminoso estava sozinho e arrombou um cadeado para ter acesso à primeira escola. Próximo ao acesso do portão, estava a sala dos professores. Ele teve acesso direto à sala, no momento do intervalo, e assim surpreendeu e vitimou os professores”, afirmou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, coronel Márcio Celante, antes de o menor ser apreendido.

Durante a coletiva de imprensa, o secretário de Educação revelou que o atirador era ex-aluno da escola estadual Primo Bitti. Os pais teriam pedido transferência do rapaz este ano, mas o motivo para esta decisão ainda será esclarecido pelas autoridades.

O governador capixaba Renato Casagrande, participou de uma coletiva de imprensa na Escola Primo Bitti, local onde jovem estudou e foi palco, poucas horas antes, de um dos ataques.

“É fundamental, em uma sociedade tão complexa como a nossa, com tantos fatores externos que influenciam a nossa personalidade, que todos nós fiquemos atentos ao comportamento das pessoas. Os pais, os avós, irmãos, devem ficar atentos ao comportamento do seu filho, da sua filha, da sua neta, porque é preciso que haja um tratamento da saúde mental”, disse o governador.

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Atirador no Espírito Santo tem 16 anos, é filho de policial militar e usava suástica durante ataque a escolas
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