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Geral Hospital cancela atendimentos pelo SUS após morte de médica durante assalto

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Graziela Muller Lerias tinha 32 anos (Foto: Rerprodução/Facebook)

Após a confirmação da morte da médica Graziela Muller Lerias, de 32 anos, baleada em um assalto na Zona Norte de Porto Alegre, neste domingo, o Hospital Banco de Olhos, onde ela trabalhava, cancelou nesta segunda-feira (15) o atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Até sexta-feira (19), a instituição entrará em contato com pacientes afetados pela medida para remarcar as consultas.

Caso

Graziela morreu na manhã desta segunda-feira (15) após ser baleada por assaltantes na noite de domingo (14), na Zona Norte de Porto Alegre. A vítima estava em seu carro com a irmã, por volta das 19h30min, quando as duas foram abordadas por criminosos em uma sinaleira na avenida Sertório com a Ceará.

Segundo a irmã de Graziela, que não se feriu, os bandidos tentaram abrir a porta do veículo e, ao perceberem que estava fechada, atiraram. Um dos disparos atingiu o abdômen da vítima. As duas desceram do carro, e os bandidos fugiram com o automóvel. A médica foi levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul) divulgou nota declarando que a categoria está em luto. Leia a publicação na íntegra:

“O Sindicato Médico do RS (Simers) manifesta dor e revolta diante da morte brutal da médica Graziela Muller Lerias, 32 anos, vítima da violência que atinge níveis insuportáveis no Estado, principalmente em Porto Alegre. A categoria está em luto. A direção da entidade reforça que a perda da jovem reflete um problema generalizado que afeta todos os gaúchos.

Graziela foi atingida por tiros em um assalto na noite deste domingo (14), quando estava em seu carro com a irmã em uma avenida na zona norte da Capital. Ela foi socorrida e levada ao Hospital Cristo Redentor, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.

O Simers já vem alertando também para o agravamento das condições para atendimento nos serviços de saúde, com medo e insegurança, que transforma os locais em ambientes de confronto e execuções. ‘O clamor é geral, perdemos uma colega com toda uma vida e carreira pela frente. Todos os dias vemos casos de violência, de mais vidas ceifadas. Isso tem de parar, o Estado precisa agir’, cobra a direção da entidade.”

 

 

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