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Brasil Bolsonaro estuda trocar o líder do governo no Congresso

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A apresentação do relatório abre caminho para que a proposta seja analisada em plenário pelos senadores (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Descontente com a atuação do MDB na CPI da Covid, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já estuda a substituição do líder de seu governo no Senado. Fernando Bezerra (PE), que atualmente desempenha essa função, estaria interessado na troca, já que pretende lançar como candidato ao governo de Pernambuco o seu filho Miguel Bezzerra, prefeito de Petrolina.

O MDB é o partido do relator da CPI, Renan Calheiros (AL), mas conta também com o líder da legenda na Casa, Eduardo Braga (AM), e com a senadora Simone Tebet (MS).

De acordo com fontes ligadas à legenda, dois nomes estariam sendo cogitados para a liderança do Executivo no Legislativo federal. Um é Marcos Rogério (DEM-RO), defensor ferrenho do governo na comissão de inquérito, ao passo que o outro é o ex-presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), indicado pelo “Centrão”.

A ideia no núcleo do governo federal é chamar um representante de partido que vá apoiar Bolsonaro na disputa pela reeleição à Presidência da República no pleito de 2022.

Piora em avaliação

Levantamento divulgado na semana passada pelo instituto XP/Ipespe mostra a consolidação da avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro. A pesquisa mostra que 50% consideram a administração federal ruim ou péssima.

O dado é um ponto superior ao do levantamento feito em maio, mas representa o pior da série histórica, igualando a marca de maio de 2020. Além disso, desde outubro, essa avaliação só tem caído, passando de 31% para os 50% atuais.

Ao todo, foram feitas 1.000 entrevistas, entre os dias 7 e 10 de junho, com margem de erro de 3,2 pontos percentuais.

No cenário eleição para 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece quatro pontos porcentuais à frente de Bolsonaro. A vantagem é de 32% contra 28% do presidente. Na pesquisa passada, Lula e Bolsonaro apareciam empatados com 29%.

Essa vantagem, porém, está dentro da margem de erro. Sérgio Moro caiu de 8% para 7%, Ciro Gomes de 9% para 6% e Luciano Huck de 5% para 4%.

Na simulação de segundo turno, porém, a diferença de Lula se acentuou em relação a Bolsonaro, chegando a nove pontos. Lula tem 45% contra 36% Bolsonaro.

Na pesquisa passada, a diferença era apenas de 42% a 40%. Bolsonaro também perde numericamente no confronto de segundo turno para Ciro Gomes, por 41% a 37%.

Em relação à realização da Copa América, a maioria se mostrou contrária ao evento acontecer no Brasil. Ao todo, 64% foram contrários e apenas 29% favoráveis.

Em um recorre feito entre os entrevistados que têm avaliação negativa do presidente, esse número dispara para 83%. Enquanto 58% dos que têm visão favorável a Bolsonaro apoiam o evento.

Houve uma pequena melhora na percepção sobre os rumos da economia, com 29% acreditando que a economia está no caminho certo, contra os 26% indicados pela pesquisa anterior. Mesmo assim, os números ainda são francamente ruins em relação ao tema, já que 60% seguem avaliando que os atuais rumos são errados.

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