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Política Bolsonaro volta a defender a reabertura do comércio e considera “um pouco de exagero” as medidas de combate à pandemia

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Para Bolsonaro, efeitos colaterais de ações para conter o coronavírus não podem ser mais danosos que a pandemia. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender nesta segunda-feira (22) a reabertura do comércio e disse que “talvez tenha havido um pouco de exagero” na maneira como a pandemia do novo coronavírus foi tratada.

Ele disse que surgem novas informações no “mundo todo” e que a Organização Mundial de Saúde (OMS) cometeu equívocos, sem especificar quais.

“A gente apela aqui aos senhores governadores e prefeitos que obviamente com responsabilidade comecem a abrir o comércio. Porque novas informações vêm do mundo todo, vêm da OMS, através dos seus equívocos, que talvez tenha havido um pouco de exagero no trato dessa questão lá atrás”, afirmou o presidente para o canal BandNews, após participar de um evento em Brasília.

Quando o vírus ainda não havia chegado ao País, mas já fazia vítimas em outras partes do mundo, Bolsonaro chegou a chamar a Covid-19 de uma “gripezinha”. Ele também afirmou que havia “histeria” em torno do alastramento da doença.

O presidente rivalizou com governadores quando os Estados começaram a adotar medidas de isolamento social e fechamento do comércio, consideradas por autoridades sanitárias, como a OMS, as mais eficazes na contenção do vírus.

Nesta segunda, ele voltou a manifestar o posicionamento, que vem demonstrando durante toda a pandemia, de que as medidas de isolamento devem ser relaxadas para não prejudicar demais a economia.

“Eu sempre falei. Vida e emprego, uma coisa está completamente atrelada à outra e não podemos, em alguns locais isolados daqui do Brasil, fazer com que o efeito colateral do tratamento da pandemia seja mais danoso que a própria pandemia”, disse Bolsonaro.

Alfinetadas

Depois de o Brasil atingir a marca de 50 mil mortes pela Covid-19 e mais de 1 milhão de infectados pelo coronavírus, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta lamentou, no sábado (20), o número de vítimas da doença e alfinetou Jair Bolsonaro (sem partido) ao dizer que “Governos passam”. A publicação foi comentada pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, desafeto do presidente.

Em sua conta no Twitter, Mandetta disse rezar por seu “ex-paciente Brasil” e pediu foco, disciplina e crença na ciência para que o País enfrente a pandemia do coronavírus.

O ex-ministro aproveitou a publicação para alfinetar Bolsonaro. Médico e defensor da ciência, Mandetta deixou a pasta em abril por divergências com o presidente que, por sua vez, tem uma postura contraditória em relação à pandemia. Em diversas situações, o líder do governo brasileiro descumpriu as medidas de isolamento social e chegou a acusar Mandetta de inflar os números da Covid-19 no Brasil.

Sérgio Moro também foi às redes sociais e “cutucou” Bolsonaro. Ao responder a publicação de Luiz Henrique Mandetta, o ex-ministro da Justiça lamentou o número de vítimas e ironizou o governo ao dizer que o País teve um ministro da Saúde. Depois da saída de Mandetta, passaram pela pasta o médico Nelson Teich e, atualmente de forma interina, o general Pazuello.

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