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Brasil Cantora diz ter levado socos de um taxista

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Agressão ocorreu após a cantora Aiace Félix reagir contra o assédio do motorista a sua irmã. (Crédito: Reprodução)
 Vocalista da banda baiana Sertanília afirmou que recebeu socos na face e no pescoço, o que causou lesão em sua córnea do olho direito. (Crédito: Reprodução)


Vocalista da banda baiana Sertanília afirmou que recebeu socos na face e no pescoço, o que causou lesão em sua córnea do olho direito. (Crédito: Reprodução)

A vocalista da banda baiana Sertanília, Aiace Félix, 27 anos, relatou, por meio das redes sociais, ter sido agredida por um taxista no bairro do Rio Vermelho, em Salvador (BA),  após sair de uma casa noturna. Ela afirmou que recebeu socos na face e no pescoço, o que causou lesão na sua córnea do olho direito. A cantora registrou ocorrência em uma delegacia, entretanto, até o momento, ninguém foi preso.

Agressor ainda não foi identificado. 

De acordo com o delegado Antônio Fernando, o autor da agressão ainda não foi identificado. “Vamos chamá-la para depor o mais rápido possível. Estamos tentando identificar o suspeito, chamar para depor e, a depender, pedir a prisão”, afirmou. Segundo o delegado, o taxista deverá responder por lesão corporal ou tentativa de homicídio, conforme o resultado da investigação.

Aiace contou que foi agredida após o motorista ter assediado sua irmã mais nova, quando as duas passavam junto com uma amiga próximo ao Largo da Mariquita. “Tinha fila de táxi e um taxista dentro do carro começou a assediar minha irmã. Começou a chamá-la de ‘gostosa’, aquela coisa que vemos todo dia, como se o corpo da mulher fosse propriedade. Eu disse que era para respeitar, falando que não tinha nada a ver o que ele estava fazendo. Ele não gostou e disse que era aquilo mesmo, reiterando o assédio. Eu segui caminhando e tinha rapazes passando na hora também. Ele deu ré bruscamente para tentar me atropelar e um dos meninos me puxou. Ele veio para cima de mim e deu três socos: no olho, na boca, no pescoço e no ombro”, descreveu.

Burocracia para registrar ocorrência. 

Depois da agressão, o taxista teria corrido para o carro e fugido, de acordo com a cantora. Ela disse que voltou à casa noturna em que trabalha, onde recebeu ajuda, e seguiu para a Delegacia de Atendimento à Mulher,  porque acreditava que o caso deveria ser registrado na unidade especializada. “Quando cheguei lá, a moça que nos atendeu informou que não poderia registrar, porque eu não tinha vínculo com meu agressor. Na delegacia da mulher só registra caso com base na Lei da Maria da Penha. Ela nos orientou a buscar a delegacia do bairro”, conta Aiace.

Luta contra no machismo. 

Aiace diz que se sente revoltada com o assédio e acha que não deve ser encarado como algo normal. “Eu nunca fui de ficar calada diante de qualquer tipo de violação de qualquer direito meu. Todas as relações à nossa volta têm esse viés falocêntrico e machista, reduzindo a mulher ao segundo plano, como se tivesse que ser submissa a algo ou alguém. Eu discordo disso e acho que, desde muito cedo, lidamos com assédio e somos educadas a achar que é elogio, mas não é”, criticou. (AG)

 

 

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https://www.osul.com.br/cantora-diz-ter-levado-socos-de-um-taxista/ Cantora diz ter levado socos de um taxista 2016-07-04
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