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Geral China faz exercício militar e simulação de “cerco total” a Taiwan com aviões, helicópteros e navios de guerra

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Navio militar da China é visto em águas próximas a Taiwan. (Foto: Reprodução)

As Forças Armadas da China começaram, neste sábado (8), três dias de exercícios militares ao redor de Taiwan, que incluem manobras de treinamento de um “cerco total” à ilha. O movimento é uma reação chinesa ao encontro, na última quarta-feira, da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen , com o presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, na Califórnia (EUA).

Na região, foram registradas as presenças de caças, helicópteros e bombardeiros. No mar, nove navios militares chineses foram avistados.

Em um comunicado, o porta-voz militar chinês, Shi Yin, disse que as manobras “servem como advertência severa contra o conluio entre as forças separatistas que buscam a independência de Taiwan e as forças externas”. O porta-voz disse ainda que “o exercício de hoje [sábado] se concentra na capacidade de tomar o controle do mar, o espaço aéreo e da informação para criar uma dissuasão e um cerco total de Taiwan”.

De acordo com a emissora estatal chinesa, contratorpedeiros, navios rápidos com lança-mísseis, caças e navios-tanque serão mobilizados durante as manobras, no Estreito de Taiwan. A localização exata das operações não foi divulgada, mas um comunicado da autoridade marítima regional confirmou que, na segunda-feira, os exercícios vão incluir uso de munição letal, na costa da província de Fujian, diante de Taiwan. A parte mais reduzida do Estreito de Taiwan, entre a costa chinesa e a ilha, tem 130 km de extensão.

Em resposta, o Departamento de Estado americano pediu neste sábado “moderação” da China em seus exercícios militares ao redor de Taiwan, destacando o compromisso de Washington com a segurança na Ásia.

“Nossos canais de comunicação com a República Popular da China seguem abertos e sempre temos pedido moderação e que não se mude o status quo”, declarou um porta-voz.

Logo depois do encontro da presidente de Taiwan com o líder republicano, Pequim advertiu que adotaria “medidas firmes e eficazes para salvaguardar a soberania nacional e a integridade territorial”.

A China considera Taiwan, que tem um governo autônomo, parte do território chinês e não aceita qualquer contato entre os governantes taiwaneses e representantes de outros países, especialmente os Estados Unidos.

Para o ministério da Defesa de Taiwan, os exercícios chineses “minam gravemente a paz, a estabilidade e a segurança da região”. A presidente Tsai criticou o “contínuo expansionismo autoritário” de Pequim.

Autoridades da ilha afirmaram ter detectado a presença de oito navios de guerra e 42 aviões de combate chineses, ao redor do território, na manhã deste sábado.

No ponto da China continental mais próximo de Taiwan, a ilha de Pingtan, os turistas pareciam alheios aos acontecimentos e faziam fotografias de frente para o mar, onde ainda circulavam navios comerciais.

“Eu vi as notícias, mas isto não vai estragar nossos planos para hoje”, disse Wu, enquanto caminhava à beira-mar com o companheiro.

A presidente taiwanesa fez uma escala nos Estados Unidos depois de visitar Guatemala e Belize, dois dos últimos aliados oficiais da ilha, que recentemente perdeu o apoio de Honduras, que estabeleceu relações com Pequim. A China executou manobras militares ao redor da ilha, em agosto de 2022, em resposta à visita a Taipei de Nancy Pelosi, a antecessora de McCarthy na presidência da Câmara americana.

Atualmente, apenas 13 países reconhecem Taipei. A lista não inclui o governo dos Estados Unidos, que, no entanto, é um dos principais aliados e fornecedores de armas para Taiwan. Ao retornar a Taipei, neste sábado, Tsai declarou que Taiwan “continuará trabalhando com os Estados Unidos e outros países de mentalidade similar para defender em conjunto os valores da liberdade e da democracia”. Na sexta-feira, a porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, repetiu que “Taiwan é uma parte inseparável da China”. As informações são da agência de notícias AFP.

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