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Economia Cobrado por reajuste salarial, Bolsonaro faz aceno a policiais e promete abrir novas vagas para Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal

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(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Alvo de críticas da categoria policial por frustrar uma expectativa de reajuste salarial de até 20%, o presidente Jair Bolsonaro fez um novo aceno ao grupo e prometeu nesta segunda-feira (2) aumentar o número de convocados em concursos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

Os policiais pressionavam o governo por um plano de reestruturação que resultaria em aumento salarial entre 16% e 20%, além de critérios para progressão na carreira e reajustes periódicos, mas a equipe econômica do governo é contrária ao projeto, por seu impacto orçamentário. O anúncio de que todo o funcionalismo público federal terá reajuste linear de 5% frustrou a categoria e gerou diversos protestos nas últimas semanas.

Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada nesta segunda, ao ser questionado sobre o assunto, o presidente acenou aumentar de 500 para 1.000 o número de candidatos a serem convocados na PF e na PRF, aprovados em concurso já realizado.

Diante dos apoiadores, Bolsonaro chegou a ligar para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, para solicitar um aditivo para dobrar o número de vagas. O presidente pediu que o ministro conversasse com o Ministério da Economia sobre as novas vagas.

“Anderson (Torres), você pediu quanto pra PF e pra PRF? Quantas vagas a mais para cada força você pediu? Se passar mil pra cada um, acha que dá pra resolver? Mil pra cada lado? Então faz um aditivo, pede mil vagas, já que você tá no limite teu, pede mil vagas para cada lado, tá ok? Pode ser?”, disse Bolsonaro ao telefone com o ministro.

Luciano Leiro, presidente da ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal) afirmou que houve uma “frustração” quando Bolsonaro havia dito que seriam apenas 500 novas vagas. O edital do concurso já previa 1.500 vagas.

“É uma questão política, a academia tem condição de fazer o curso e incorporar essas pessoas. A grande questão é que as palavras do presidente são uma incógnita, é difícil saber se ele cumpre ou não. Estamos nessa questão da reestruturação que ele não cumpriu o que foi prometido por ele, publicamente inclusive, então a gente não sabe. Nunca sabemos se a fala do presidente vai ser cumprida ou não”, afirmou.

Leiro diz ainda que o novo número apresentado por Bolsonaro continua sendo considerado baixo para a categoria, diante da demanda de trabalho da PF.

“É um número baixo (1000), temos ainda 3 mil vagas (em aberto). Ainda tem as aposentadorias normais, que são em média 200 por ano. A Economia pressiona, nunca quer nada. Pela Economia não chamava ninguém. Paulo Guedes se pudesse demitir todos os funcionários, ele demitia. É uma questão de vontade política”, diz Leiro.

Bolsonaro havia prometido uma reestruturação à categoria policial, que previa reajustes salariais superiores ao que deve ser concedido a todo o funcionalismo público, de 5%. A categoria esperava um reajuste na faixa entre 16% e 20% para recompor as perdas inflacionárias dos últimos anos.

A decisão por um reajuste de 5% foi tomada numa reunião entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o próprio Bolsonaro no Palácio do Planalto. O ministro da Justiça Anderson Torres vinha, nos bastidores do governo, defendendo a implantação da reestruturação da categoria policial, mas a equipe econômica se manifestava de forma contrária por causa do impacto aos cofres públicos.

Em nota, a Federação Nacional de Policiais Federais (Fenapef) afirmou que considera que os aprovados estão “qualificados para ingressar na corporação” e ressaltou que há “previsão orçamentária na LOA para o aproveitamento e necessidade de efetivo para fortalecimento das atividades exercidas pela Polícia Federal”. As informações são do jornal O Globo.

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