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Geral Com a Microsoft no topo, a inteligência artificial redesenha o mapa das empresas mais valiosas do mundo

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Hackers teriam usado uma única senha comum para tentar fazer login em várias contas (Foto: Reprodução)

Depois de passar algumas horas como a empresa mais valiosa do mundo, na última sexta-feira, a Microsoft consolidou o primeiro lugar no pódio nesta semana. A troca de cadeiras no mapa das gigantes – que levou a Apple para o segundo lugar – é mais um vislumbre do quanto a inteligência artificial (IA) tem puxado a percepção de valor do mercado sobre empresas de tecnologia e mudado o mapa das companhias que figuram entre as maiores do mundo.

Mesmo após um início de semana com quedas consecutivas dos principais índices da Bolsa de Nova York, a empresa fundada por Bill Gates – e oxigenada pela parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT – seguiu com o patamar de US$ 2,9 trilhões em capitalização. As altas mais recentes vieram na esteira do anúncio, na segunda-feira, de que a companhia iria expandir o Copilot, seu assistente de IA, para todos os consumidores e empresas que assinam o pacote Office, que inclui Word e Excel.

O bom desempenho que fez a Microsoft superar a Apple em valor de mercado, no entanto, é fruto de meses em que as ações da companhia têm ganhado tração, impulsionadas pelo entusiasmo de Wall Street com a IA. Ao longo do ano passado, os papéis da empresa saltaram mais de 60%, para US$ 390. O principal impulso foi a aliança feita com a OpenAI para disseminar a tecnologia por trás do ChatGPT em produtos e serviços da Microsoft, tanto para empresas, quanto para usuários.

“A Apple tem os seus desafios como a desaceleração da expectativa de venda de iPhone e questionamentos sobre a quantidade de aparelhos consumidos no mercado chinês. Por outro lado, empresas que há alguns anos não estavam tão quentes, como a Microsoft, voltaram aos holofotes ao serem beneficiadas direta ou indiretamente pelos avanços da IA”, lembra Caio Fasanella, head de investimentos da Nomad, sobre a liderança da Microsoft.

A percepção de que a IA terá efeitos transversais na economia e que seu impulso gerará ganhos de eficiência, novos investimentos e aumento da produtividade são alguns dos motivos pelo qual o tema vem puxando o setor de tecnologia do mercado – mesmo em um ambiente desafiador, que inclui os juros americanos em patamares altos.

Ao longo do ano passado, esse interesse refletiu na disparada de ações de empresas ligadas à IA. Um dos casos mais emblemáticos foi o da Nvidia, a fabricante de chips que teve ganhos de 239% no ano e entrou em 2024 avaliada em US$ 1,2 trilhão. Com as gigantes de tecnologia na dianteira, os índices de tecnologia também estouraram – a bolsa tecnológica de Nasdaq, por exemplo, virou o ano com alta de 43% e o melhor desempenho em duas décadas.

“Esse movimento de alta no último ano aconteceu não em razão da taxa de juros, como havia sido durante a pandemia de Covid-19, e sim em razão do interesse na inteligência artificial. Vale notar que as taxas de juros estão em níveis altos e mesmo assim o valor dessas empresas está subindo, contrariando todo o resto”, lembra Lucas Schwarz, analista da VG Research.

Na avaliação dos investidores, entra a percepção de que há espaço de crescimento deste mercado. As projeções do quanto o avanço da IA irá representar para economia variam. A PWC, por exemplo, estima em US$ 15,7 trilhões a contribuição potencial da IA para a economia global até 2030, com ganhos liderados pela China e América do Norte.

O entusiasmo em Wall Street é tanto que até a menção do termo “inteligência artificial” escalonou. Uma pesquisa da plataforma Wall Street Zen mostra que a palavra foi citada 7,3 mil vezes em conferências de resultados do segundo trimestre de 2023, alta de 366% em relação aos três meses anteriores. As empresas que citaram “IA”, indica o estudo, registraram alta média de 4,6% no preço das ações nos três dias seguintes – valor que é quase o dobro (2,4%) do observado em empresas que não mencionaram.

No topo do mercado, os resultados dos ganhos com IA foi a mudança no ranking de companhias mais valiosas do planeta. Enquanto Google (Alphabet), Amazon e Microsoft consolidaram suas posições, companhias da “velha” economia deixaram a lista – caso da Johnson & Johnson e do conglomerado de saúde UnitedHealth – e abriram espaço para nomes como a Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp), que voltou ao ranking, e a Nvidia, que estreou no grupo.

No fim de 2023, sete das dez posições na lista de mais valiosas passaram a ser ocupadas por companhias de base tecnológica, grupo que ficou conhecido como “Sete magníficos” (Microsoft, Apple, Alphabet, Amazon, Nvidia, Meta e Tesla). Juntas, elas iniciam 2024 com valor de mercado de US$ 12 trilhões – montante maior que o PIB de países como Alemanha e Japão e ao menos seis vezes maior que o do Brasil. As informações são do jornal O Globo.

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https://www.osul.com.br/com-a-microsoft-no-topo-a-inteligencia-artificial-redesenha-o-mapa-das-empresas-mais-valiosas-do-mundo/ Com a Microsoft no topo, a inteligência artificial redesenha o mapa das empresas mais valiosas do mundo 2024-01-18
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