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Geral Google promove demissões no Brasil; veja detalhes

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O resultado é uma adequação de posição, sendo o primeiro precedente do TSE nesse sentido. (Foto: Divulgação)

Depois da onda de demissão em massa nos Estados Unidos, o Google anunciou nessa quarta-feira (17) que também vai cortar empregos no Brasil. As dispensas serão, sobretudo, no setor de publicidade.

Segundo fontes ouvidas pela revista Exame, alguns trabalhadores das divisões de vendas e produtos tiveram os acessos aos sistemas da empresa cortados, e foram avisados de que seriam desligados. Eles também foram informados que teriam uma reunião presencial ou virtual para conversar sobre demissão ou realocação de funções. A comunicação foi feita nessa quarta, mas os efetivos processos começarão a valer somente daqui a dois meses.

Para os afetados que falaram com a revista, o processo tem sido confuso. Os horários exatos para os encontros demissionários não foram estabelecidos, e os funcionários possuem poucas informações sobre o que de fato irá acontecer com eles, restando se informar entre os colegas sobre o futuro na empresa.

“Todos os anos passamos por um processo rigoroso para estruturar nossa equipe para oferecer o melhor serviço aos nossos clientes do serviço de anúncios Ads. Mapeamos os clientes para as equipes especializadas e canais de vendas certos para atender às suas necessidades de serviço. Como parte disso, algumas centenas de funções em todo o mundo estão sendo eliminadas, e os funcionários afetados poderão se candidatar a vagas abertas na equipe ou em outro lugar no Google”, afirmou a empresa em comunicado oficial.

O Google não tem tratado os cortes como um “layoff” generalizado, delegando a escolha do número de demissões para cada área. O enxugamento de operação estaria ligado ao ganho de eficiência escolhido pelo comando de cada time.

Apesar do processo turbulento, muitos já esperavam por essa situação. “A cultura do Google mudou drasticamente no último ano com sua primeira grande rodada de demissões”, relatou um diretor de engenharia com 18 anos de casa, em uma nota divulgada publicamente no X, antigo Twitter.

Funcionários veteranos entendem que as decisões partem da alta direção. Nas levas de desligamentos, equipes como Maps/Geo, shopping, ads e confiança e segurança foram afetadas também. De acordo com a Bloomberg, houve impactos até mesmo em cargos de vice-presidentes e diretores. Spyro Karetsos, ex-diretor de conformidade, é um dos demitidos.

Algumas reestruturações parecem lógicas, como a do grupo de Dispositivos e Serviços, agora com um modelo organizacional funcional. A equipe de AR foi finalmente desativada, dado o interesse menor pela tecnologia, e o grupo de produtos Bard ganhou força em detrimento da organização Assistant, que produzia o antigo assistente de voz da empresa.

Mesmo após a última semana, não há ilusões de que as demissões terminaram. Com mais de 50.000 pessoas no Google Cloud e cerca de 30.000 no grupo de vendas de anúncios, outras reduções podem ocorrer. Globalmente, funcionários também preveem mais saídas durante o ciclo de avaliações de desempenho. O departamento de RH facilitou a atribuição de notas baixas nas avaliações, agilizando demissões. No fim do terceiro trimestre, o Google tinha 182.000 empregados.

Desde 2022, empresas do setor tecnológico estão fazendo cortes. Em 2023, com um aumento nas demissões, o ano ficou conhecido como o “Ano da Eficiência”. Este ano, os desligamentos continuam, e o movimento é justificado pelas empresas com o interesse pelo uso de IA. O objetivo é adotar softwares de inteligência artificial para aliviar as cargas de trabalho.

Outras big techs também se movimentaram para fazer cortes. A Amazon iniciou o ano com reajustes no Twitch, Prime Video, estúdios MGM e Audible. Além dela, Meta, Disney, Unity também fizeram demissões. As informações são da revista Exame.

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