Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2021
Valor será repartido entre os 21 medalhistas (indivíduos, duplas e equipes) que fizeram história no Japão
Foto: Ricardo Bufolin/CBGA campanha de 21 medalhas conquistadas na Olimpíada de Tóquio vai render dividendos para os atletas brasileiros que subiram ao pódio no megaevento, encerrado neste domingo. Os sete ouros, seis pratas e oito bronzes – recorde nacional em todas as edições – vão resultar em uma premiação no valor de R$ 4,6 milhões para os laureados.
O dinheiro será distribuído pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) de acordo com a cor da medalha. A entidade anunciou em junho que daria bônus para quem ficasse entre os três primeiros colocados na competição: o ouro valeria R$ 250 mil para indivíduos, R$ 500 mil para times com até seis integrantes e R$ 750 mil para equipes com sete ou mais; a prata tem prêmios entre R$ 150 mil e R$ 450 mil; e o bronze vai de R$ 100 mil a R$ 300 mil. As quantias são oriundas de verbas de patrocínios privados da entidade.
Rebeca Andrade, ouro (salto) e prata (individual geral) na ginástica, por exemplo, embolsa R$ 400 mil com as conquistas. A seleção masculina de futebol, com o ouro na decisão contra a Espanha, leva R$ 750 mil para dividir entre os convocados. Já a equipe feminina de vôlei, vice-campeã neste domingo, ganha R$ 450 mil pela prata, também para compartilhar entre o elenco.
Duplas como as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze (ouro, ou seja, R$ 500 mil) e as tenistas Laura Pigossi e Luisa Stefani (bronze, R$ 200 mil) recebem valores diferenciados. O valor é bem maior do que o pago pelo COB na Olimpíada Rio 2016 quando a premiação era de R$ 35 mil.
Em alguns casos, os medalhistas ganham não apenas bônus do COB, mas também de suas confederações. É o caso do canoísta campeão olímpico Isaquias Queiroz, que recebe R$ 250 mil do comitê e mais R$ 80 mil da CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem). Ao todo, o baiano vai faturar R$ 330 mil – e desfrutar, segundo o treinador Lauro de Souza Júnior, de cinco meses de férias.
Além dos valores estipulados para as Olimpíadas de Tóquio, o COB também vai premiar atletas que por ventura subam ao pódio nos Jogos de Inverno de Pequim, no próximo ano. O país nunca conquistou uma medalha em esportes de neve ou gelo.