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Tecnologia Como funcionam os aplicativos que, em vez de amor, fazem você descobrir novas amizades

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Jantar com desconhecidos: experiência promete conectar pessoas.

Foto: Divulgação
Jantar com desconhecidos: experiência promete conectar pessoas. (Foto: Divulgação)

São cada vez mais comuns plataformas que oferecem conexões entre pessoas que buscam novos círculos sociais, sem foco em relações amorosas. As opções vão de ferramentas que marcam jantares ou corridas com desconhecidos a plataformas tradicionalmente usadas para a paquera, como Tinder e Bumble, onde o match se transforma em um novo grupo para a balada.

Minha primeira experiência foi no site Meet Up, que divulga eventos voltados para atividades sociais ou profissionais, presenciais ou remotos. Escolhi me aventurar na festa Mundo Lingo, de intercâmbio linguístico, em um bar de Botafogo, na Zona Sul do Rio. Na entrada, o participante recebe adesivos de bandeiras de países que indicam sua nacionalidade e os idiomas que fala. Cerca de 80 pessoas conversavam.

A primeira pessoa com quem falei foi a pesquisadora Maarit Ahava, de 33 anos. Ela, que é finlandesa, veio para o Brasil acompanhada apenas do marido para trabalhar na Fiocruz. Como o plano é ficar dois anos, foi ao evento para aprender português e aumentar sua rede de apoio no país.

Também fiz amizade com dois casais enquanto misturava frases em inglês e português. Primeiro com a professora brasileira Anabela Paes, de 22 anos, e o fotógrafo inglês Jacob Devir, de 27, que se conheceram há dois anos no evento Mundo Lingo. Ficaram amigos, mas logo se apaixonaram e agora se prepararam para morar juntos na Inglaterra. Estavam com as mães, que foram conferir o local onde os filhos se viram pela primeira vez.

Depois conversei com a desenvolvedora de software Mirella Áspera, de 25 anos, e o analista de dados Thallys Batista, de 26, que me contaram suas aventuras nos últimos seis meses, quando passaram a trabalhar de forma remota, viajando pelo Brasil. Já estiveram em Minas Gerais, Santa Catarina e agora no Rio. Como a dupla da Bahia não tem prazo para a estadia e vai se mudar para um bairro ao lado do meu, trocamos contatos para marcarmos um samba.

Além da conversação em diferentes idiomas, achei no Meet Up reuniões de grupos de corrida, clubes de livros, de jogadores de badminton e de praticantes de ioga.

No Tinder, escondido entre as milhares de pessoas à procura de um relacionamento, o perfil Topzeiros me chamou a atenção. “Temos rolés por todo o Rio”, dizia a descrição. Dei o like, e assim que fui correspondida, a conversa foi para o WhatsApp, onde entrei em um grupo com 250 pessoas festeiras. Os integrantes trocam mais de 5 mil mensagens por dia, a maioria marcando passeios. Hoje, vão promover um piquenique no Parque Madureira, Zona Norte do Rio.

Surpresa arrebatadora

Conversei com a criadora do perfil para saber o que a fez me escolher para o match. Simone Toledo, de 38 anos, contou que, como sua intenção é reunir amigos, analisa com cuidado as fotos antes de aceitar um integrante. Se a pessoa estiver seminua, ostentando drogas ou armas, passa para o próximo.

O Bumble, outro aplicativo conhecido por conexões amorosas, também pode ser usado para amizade, caso o usuário ative o modo BFF, uma referência à gíria americana best friends forever, que define melhores amigos. Em menos de uma semana, fiz mais de dez conexões com pessoas dispostas a serem minhas companhias em bares, cafés e festas.

Na noite de quarta-feira, após deixar o segundo andar do restaurante Casa do Sardo, na Zona Norte do Rio, voltei para casa arrebatada pela experiência que tinha acabado de viver. A proposta era um jantar com seis desconhecidos, definidos pelo aplicativo Timeleft, que cobra uma taxa de R$ 59 e pede que o usuário responda um longo questionário sobre gostos pessoais para a seleção.

O Timeleft, que abrange países como Portugal, França, Reino Unido e Estados Unidos, chegou no Brasil em março e por enquanto só está disponível no Rio e em São Paulo. (Fernanda Alves/AG)

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