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Armando Burd Como sair do labirinto?

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Passaram-se dois anos e dois meses da gestão Sartori e qual foi a grande obra que construiu em benefício da população? A pergunta, feita a outros governadores, terá resposta idêntica: praticamente nada.
Não surpreende a quem acompanha os orçamentos dos Estados: a rubrica para investimentos com recursos próprios inexiste. Sobrevivem com alguns empréstimos externos, cada vez mais raros.
Os governadores se tornaram administradores da folha de pagamento, que mal conseguem cumprir. São Paulo é a exceção. Como locomotiva do País e, mesmo diante da crise, consegue se safar.

CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL

Alguns dizem que, muitas vezes, é melhor uma gestão pública com cofres vazios do que nadando em dinheiro. Governantes em dificuldades se obrigam a ser austeros e criativos. Com ou sem dinheiro em caixa, deveriam sempre ser austeros. Foi o desperdício, entre outros motivos, que levou os Estados à situação de falência.

ONDE ANDAM

Agora, a maioria dos governadores pede esmola à porta do Ministério da Fazenda. Os que pagam impostos ficam sem obras e serviços. Em torno de tudo isso, surgem muitos discursos e raríssimas soluções. Assim caminhamos, sem saber onde vamos chegar.

MUDOU PARA PIOR

Com a ascensão do PT à Presidência da República, grande parte da dívida externa se tornou interna, sobre a qual se aplicam as maiores taxas de juros do mundo. Hoje, o País está nas mãos do Banco Central, um vassalo dos bancos privados, que controlam o Conselho de Política Monetária. Esse Conselho determina as taxas de juros.
O Banco Central age para garantir as elevadas taxas de juros como fórmula inadequada para conter a inflação. Os políticos não conseguem se inteirar dessa situação grotesca.
São os bancos privados que estipulam taxas de juros de até 400 por cento ao ano no cheque especial e no cartão de crédito. Tudo nas barbas do Banco Central. É um crime contra a população brasileira.

SINAIS EVIDENTES

Ao longo de anos, as perguntas foram: as campanhas eleitorais com grande ostentação eram financiadas por quem? O dinheiro caía do céu ou brotava da terra?
Aluguéis de aviões particulares para percorrer o País, marqueteiros caríssimos, cobrando milhões. Mais produções de programas de propaganda para TV com nível de Hollywood. Isso era pago com recursos que saíam de algum lugar e que não apareciam nas prestações de contas à Justiça Eleitoral. As repetidas denúncias da Imprensa não tiveram repercussão. As direções partidárias viam o caixa 2 como fato normal, corriqueiro e até indispensável.
Estourou quando a Polícia Federal fechou o cerco, revelando o que acontecia nos bastidores. Ficou comprovado o conluio vergonhoso, acintoso, pernicioso e criminoso. Esse é o resultado positivo e a comprovação de que o País mudou. Os que insistirem na prática de ilícitos sabem: não ficarão impunes.

RÁPIDAS

* Minas Gerais não gostou. Ao escolher o senador Aloysio Nunes, o presidente Temer demonstra preferência pelo Paulistério.

* Em várias câmaras municipais, começaram cursos para atuação na tribuna. Um deles transforma bombeiros em incendiários.

* Oposição em Brasília assiste a tudo de camarote. Um despertador precisa avisar: o Carnaval terminou.

* Episódios explosivos da Política lembram um parachoque de caminhão: Segredo entre três, só amordaçando dois.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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