Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 1 de junho de 2019
Os salários recebidos em 2018 pelos presidentes das principais companhias brasileiras foram divulgados na sexta-feira (31). O maior valor, que inclui os salários mensais e também bônus e outras vantagens, é do diretor-presidente do Itaú Unibanco: R$ 46,880 milhões, o equivalente a quase R$ 4 milhões por mês, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As informações são do portal de notícias UOL.
A lista de maiores remunerações recebidas no ano passado traz, na sequência, os diretores-presidentes do Santander (R$ 43,068 milhões), da Bolsa de Valores – B3 (R$ 37,849 milhões), da Suzano Papel e Celulose (R$ 28,221 milhões), o presidente do Conselho de Administração do Bradesco (R$ 27,684 milhões) e o diretor-presidente da Vale (R$ 22,251 milhões).
Após a publicação da reportagem, porém, a Suzano entrou em contato com o UOL para afirmar que o valor correto da remuneração de seu diretor-presidente é de R$ 14,350 milhões. A empresa afirma que notificará a CVM para correção.
Desde o ano passado, as companhias abertas (com ações listadas na Bolsa de Valores) são obrigadas a divulgar as remunerações anuais máxima, média e mínima de seus diretores e dos membros dos conselhos de administração e fiscal. Os nomes dos executivos não aparecem ao lado dos valores informados. Porém, o maior salário dentro de uma empresa normalmente é do diretor-presidente.
Confira os salários totais recebidos em 2018 pelos presidentes das principais empresas brasileiras:
– Itaú Unibanco (R$ 46,880 milhões);
– Santander (R$ 43,068 milhões);
– B3 – antiga Bovespa (R$ 37,849 milhões);
– Suzano (R$ 28,221 milhões);
– Bradesco – Maior salário é do presidente do Conselho de Administração (R$ 27,684 milhões);
– Vale (R$ 22,251 milhões);
– Lojas Americanas (R$ 17,687 milhões);
– Azul – Maior salário é do presidente do Conselho de Administração (R$ 12,853 milhões);
– Vivo (R$ 12,712 milhões);
– TIM (R$ 12,527 milhões);
– Lojas Renner (R$ 12,515 milhões);
– Ambev (R$ 12,177 milhões);
– Magazine Luiza (R$ 8,926 milhões);
– CPFL Energia (R$ 8,280 milhões);
– Cosan (R$ 5,351 milhões);
– Usiminas (R$ 2,660 milhões);
– Petrobras (R$ 2,345 milhões);
– Banco do Brasil (R$ 2,344 milhões);
– Cemig (R$ 1,944 milhão);
– Eletrobras (R$ 1,090 milhão).
A divulgação dos salários dos diretores já foi alvo de grande polêmica e discussão jurídica entre as empresas e a CVM, órgão do governo responsável por fiscalizar o mercado de capitais brasileiro. Em junho do ano passado, a CVM conseguiu derrubar uma liminar concedida em 2010 e que permitia a dezenas de empresas omitir os valores de seus executivos.