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Política Considerado o favorito de Lula para a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, o líder do PSD ganhou a simpatia de aliados de Bolsonaro

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Deputados interpretam que a estratégia de Brito (foto) é tentar vencer como "candidato de todos, mas contra ninguém".(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Considerado o favorito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, o líder do PSD, Antônio Brito (BA), ganhou a simpatia de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro nas últimas semanas.

O parlamentar baiano estreitou o diálogo com o PL, maior partido da Casa, enquanto seu adversário na corrida, Marcos Pereira (Republicanos-SP), foi novamente rejeitado por Bolsonaro, como revelou a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo.

Brito apresentou um projeto de resolução para dar o nome de Amália Barros ao prêmio de inclusão da Câmara. A proposta aconteceu após ele conhecer pessoalmente ex-primeira-dama Michele Bolsonaro no sepultamento da deputada do PL, que faleceu no dia 12 de maio. O gesto foi bem recebido pelo grupo.

O deputado baiano também atendeu a um pedido da bancada do PL pelo adiamento da votação do projeto que regulamenta o streaming no Brasil, que seria votado na semana passada. Sabendo da posição da direita contra a proposta, Brito chegou a levar a ala bolsonarista do seu partido para uma visita à liderança do PL. O líder do PSD ainda sinalizou que liberaria sua bancada quando o texto fosse votado no plenário.

Na avaliação desses bolsonaristas, os gestos contrastaram com o movimento feito por Marcos Pereira, que é presidente do Republicanos e declarou apoio à regulamentação das redes sociais, outra proposta que encontra forte resistência entre os conservadores. A declaração levou Bolsonaro a sepultar qualquer chance de apoiar ou liberar a adesão de aliados à candidatura de Pereira.

Nos bastidores, deputados interpretam que a estratégia de Brito é tentar vencer como “candidato de todos, mas contra ninguém”.

Quer apoio do Planalto, mas afirma aos pares que não será subserviente ao presidente Lula. Quer apoio da oposição, mas não há chances de atrapalhar a vida do governo, principalmente em temas econômicos, pois seu partido tem três ministérios: de Minas e Energia, da Pesca e da Agricultura. O desafio dele será garantir o apoio do Centrão, grupo que tem Elmar Nascimento (União-BA) como candidato natural. (Roseann Kenney/O Estado de S. Paulo)

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