Segunda-feira, 30 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 17 de novembro de 2020
Pasta também vai se reunir com outros laboratórios.
Foto: Reprodução/NIAIDO Ministério da Saúde se reuniu nesta terça-feira (17) com uma equipe da Pfizer, laboratório que desenvolve uma das vacinas contra a Covid-19. A empresa anunciou recentemente resultados de testes que apontaram alta taxa de eficácia no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus.
A assessoria do Ministério da Saúde informou que a reunião foi “técnica”, para que os representantes do laboratório apresentassem o andamento da pesquisa e para que fossem avaliadas as condições de compra, logística e armazenamento.
A pasta não deu mais detalhes sobre o que foi tratado no encontro.
Ainda nesta semana o Ministério da Saúde informou que vai se reunir com representantes de outras empresas que estão desenvolvendo vacinas para a covid-19. Estão na agenda encontros com equipes da Janssen ( da Johnson & Johnson), do Instituto Gameleya (Sputinik V) e da Bharati Biotech (Vocaxin).
Pfizer
No dia 9 de novembro, a Pfizer e a empresa alemã Biontech, parceira no estudo, anunciaram que a vacina em desenvolvimento teria uma eficácia de 90%.
No dia 12 de novembro, a farmacêutica afirmou que pretende obter o registro no órgão dos Estados Unidos responsável pela análise de medicamentos (FDA), que espera ter 50 milhões de doses neste ano e fabricar até 1,3 bilhão no ano que vem.
Na ocasião, o presidente da companhia no Brasil, Carlos Maurílio, declarou que estavam “trabalhando fortemente” com o governo brasileiro para acelerar a análise da vacina e sua possível comercialização.
Moderna
A empresa de biotecnologia americana Moderna anunciou que sua candidata a vacina, ainda em testes, demonstrou ser 94,5% eficaz para evitar o contágio pelo novo coronavírus, fazendo subir as bolsas mundiais já impulsionadas por resultados preliminares promissores da semana passada.
A Moderna, cujos resultados surgem de um teste clínico de fase 3 com mais de 30.000 participantes – ainda não avaliado por cientistas independentes –, disse que espera ter 20 milhões de doses prontas antes do fim do ano.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) comemorou estas notícias “animadoras”, mas advertiu que faltam meses para uma disponibilidade generalizada e expressou sua preocupação com o aumento dos casos em muitos países.