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Política CPI da Covid ouve representante da Davati e deve questioná-lo sobre suposta propina; acompanhe

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Suposto pedido foi relatado por policial que se diz representante da empresa e teria sido feito por ex-diretor do Ministério da Saúde, que nega acusação

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Suposto pedido foi relatado por policial que se diz representante da empresa e teria sido feito por ex-diretor do Ministério da Saúde, que nega acusação. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A CPI da Covid ouvirá nesta quinta-feira (15) o depoimento de Cristiano Carvalho, representante no Brasil da empresa Davati Medical Supply.

A Davati entrou na mira da CPI após o policial Luiz Paulo Dominghetti, que se apresenta como representante da empresa, ter dito que em fevereiro deste ano o então diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, pediu propina em troca da assinatura de um contrato para compra de vacinas.

Segundo Dominghetti, a negociação envolvia 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, e Roberto Dias pediu propina de US$ 1 por dose enquanto eles jantavam em um restaurante de um shopping em Brasília.

Dias, exonerado do cargo no mesmo dia em que surgiram as denúncias, já prestou depoimento à CPI e negou ter pedido propina, afirmando que Dominghetti é um “picareta”.

Senadores devem questionar Cristiano Carvalho nesta quinta sobre as negociações da Davati com o Ministério da Saúde para fornecimento de vacinas; o suposto pedido de propina no jantar; e as negociações com o reverendo Amilton Gomes. O reverendo negociou com a Davati, com o aval do Ministério da Saúde, 400 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca.

Amilton Gomes também será ouvido pela CPI, em data a ser definida, e obteve no STF (Supremo Tribunal Federal) o direito de não responder a eventuais perguntas que possam incriminá-lo.

O que dizem as empresas

Quando Dominghetti fez a denúncia do suposto pedido de propina, a AstraZeneca informou que não tem intermediários no Brasil.

A farmacêutica afirmou que todas as doses de vacina do laboratório estão disponíveis por meio de acordos firmados com governos e organizações multilaterais, como o consórcio internacional Covax Facility. A empresa acrescentou que não disponibiliza vacinas para o mercado privado nem para prefeituras e governos estaduais.

Também em nota divulgada na ocasião, a Davati disse que Dominguetti não tem vínculo empregatício com a empresa e atua como vendedor autônomo. “Nesse caso, ele apenas intermediou a negociação da empresa com o governo, apresentando o senhor Roberto Dias. Sobre a denúncia relatada por Dominguetti, de que o Ministério da Saúde teria solicitado uma ‘comissão’ para a aquisição das vacinas, a Davati afirma que não tem conhecimento”, acrescentou a empresa.

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