Quinta-feira, 06 de março de 2025
Por Redação O Sul | 2 de setembro de 2024
Uma criança, de idade não revelada, foi abusada sexualmente pelo professor de Karatê, que dava aulas a ele e ao irmão, no último domingo (1º), no Complexo São Félix, em Marabá, sudeste do Pará.
De acordo com a ocorrência, a mãe da criança procurou um batalhão da Polícia Militar para relatar que o filho, inconsolável, revelou que havia sido vítima de abuso sexual pelo professor, identificado como Lucian Paixão de Souza.
O professor ainda teria ameaçado de morte o irmão da vítima, caso ele mencionasse algo sobre a violência cometida.
Após o registro oficial da denúncia, os militares do 4º Batalhão da PM fizeram buscas no bairro e localizaram o suspeito, realizando a prisão dele.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o suspeito, que negou o crime, foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável e que o caso segue investigado sob sigilo.
Abusos no Ceará
Em outra frente, pais de crianças matriculadas em uma creche particular denunciam episódios de abusos sexuais no município de Eusébio, na Grande Fortaleza (CE). Segundo os relatos das famílias, um professor tocava as partes íntimas das crianças no horário das aulas. O fato ocorreu entre os dias 20 e 23 de agosto.
A Secretaria da Segurança Pública (SSPDS) informou, por meio de nota, que a Polícia Civil investiga os casos de estupro de vulnerável que teriam ocorrido na instituição de ensino infantil. A pasta reforçou que a Delegacia Metropolitana de Eusébio está à frente das investigações.
Pelo menos seis boletins de ocorrência foram abertos na Delegacia Municipal de Eusébio. Os episódios de abuso, segundo os pais, aconteceram há duas semanas.
“A situação ocorreu com meu filho de quatro anos e outras crianças da mesma faixa etária. Todas as mães relatam que seus filhos foram molestados pelo professor”, disse uma mãe que prefere não ser identificada.
Segundo a mãe de uma das crianças, um inquérito policial já foi aberto e as famílias já realizaram boletins de ocorrências.
“Um inquérito policial já foi aberto. Agora são pais sendo ouvidos em um inquérito policial. Estamos entregando dia após dia imagens e mais imagens de nossos pequenos relatando o que acontecia e como acontecia. Tem sido uma dor imensa para todos nós e dói mais ainda injustiças acontecendo diante de nós, como a postura da escola que tem sida absurda, na tentativa de abafar o caso. Só queremos justiça e que isso não seja mais um caso como vários que devem acontecer e são abafados”, relata. As informações são do portal de notícias G1.