Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por adm | 25 de novembro de 2019
Às 7h da manhã de ontem, o placar eletrônico impostometro.com.br registrou 2 trilhões e 222 bilhões de reais. Valor arrecadado pelos governos em todo o país desde 1º de janeiro deste ano. A destinação de grandes quantias segue envolta em cortinas de fumaça.
Muito ou pouco?
A constatação mais frequente: o pagamento de tributos pela população é insuficiente para sustentar o setor público. O problema nunca foi enfrentado de forma objetiva: a Federação não cabe no Produto Interno Bruto.
Este conhecia
O general Romildo Canhim foi ministro da Administração Federal no governo de Itamar Franco e presidente da Comissão Especial de Investigação, responsável pelo combate insistente à corrupção. Demonstrou que a crise era mais profunda do que parecia à primeira vista. Uma de suas declarações marcantes: “Infelizmente, a anarquia, o descontrole, a irresponsabilidade e a injustiça substituíram, na administração pública, o que deveria ser o sentido hierárquico e o respeito pelos contribuintes.”
Turismo desnecessário
A Câmara dos Deputados homenageia hoje, em sessão solene, os 30 anos de fundação de Frente Nacional dos Prefeitos.
Toda a vez que se critica o passeio do dinheiro dos impostos a Brasília e o retorno em conta-gotas aos municípios é preciso lembrar Jaime Lerner, que disse em novembro de 1992:
“Metade dos problemas brasileiros poderiam ser resolvidos se fossem entregues às cidades.”
Passados 27 anos, a estrutura equivocada de poder continua inalterada.
Erro fatal
O retardamento no envio da reforma tributária ao Congresso Nacional é o indício de que sucessivos governos foram incapazes de projetar o futuro. Preferiram ficar absorvidos por questões acessórias, condenando políticas de desenvolvimento.
Soma de erros
O Custo Brasil não se restringe à carga tributária e às ineficiências da infraestrutura. É preciso incluir o peso da burocracia, uma das características de países atrasados.
Garantia de auditório lotado
O ministro da Justiça, Sergio Moro, debaterá às 10h de amanhã, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o projeto que estabelece a prisão de condenados após decisão em segunda instância.
Há 60 anos
A 25 de novembro de 1959, o funcionalismo público estadual fez passeata pelo centro de Porto Alegre, ameaçando greve se não recebesse aumento salarial. Na noite anterior, a Assembleia Legislativa tinha rejeitado mensagem do governador Leonel Brizola, que propôs elevação das alíquotas do ICMS para conceder o reajuste.
Repúblicas independentes
Há cada vez menos partidos nacionais. O que se vê é a existência de vários estruturais regionais. Não há unidade em torno de programas ou ideologias. Cada cacique comanda um conjunto de tribos.
Para diminuir erros
O Tribunal Superior Eleitoral realiza hoje, amanhã e quarta-feira audiências públicas sobre resoluções das eleições do próximo ano e da contabilidade dos partidos. Serão transmitidas ao vivo pelo canal da Justiça Eleitoral no You Tube. Chance para o aprendizado e a diminuição das dores de cabeça dos advogados dos partidos.
Mudou
A 25 de novembro de 1994, Luiz Inácio Lula da Silva declarou que “o PT poderia quebrar a cara se apostasse no fracasso rápido do governo Fernando Henrique Cardoso”. Defendeu que a legenda abandonasse a postura do “partido do não”.
Era um ensaio da linha de pacificação que adotou na campanha eleitoral de 2002, ao lançar a Carta aos Brasileiros.
Dois lados da moeda
A cada eleição, surgem dois tipos de candidatos. Alguns querem se eleger e fazem qualquer tipo de coligação. Outros preferem concorrer e impõem um freio à copa franca das alianças.