Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Flavio Pereira | 7 de julho de 2020
O jornalista Oswaldo Eustáquio, solto por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes no âmbito do Inquérito das Fake News, está proibido de exercer seu trabalho. Tudo porque, a decisão do ministro do STF, impôs dentre outras restrições, a proibição do uso por Eustáquio, de redes sociais. Com isso, Oswaldo Eustáquio, que administra seu blog de notícias, não poderá trabalhar até que a decisão do ministro seja revogada. O jornalista está ainda proibido de deixar o Distrito Federal e deverá manter distância de pelo menos um quilômetro da Praça dos Três Poderes e das residências dos ministros do Supremo.
No RS, Solidariedade do Clube de Opinião
Única entidade de jornalistas em todo o país a se manifestar sobre a proibição imposta ao jornalista Oswaldo Eustáquio, e quanto às ilegalidades do Inquérito 4781/STF, (denunciadas pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF), o Clube de Opinião, que reúne jornalistas do Rio Grande do Sul, expressou em nota que “se as entidades que abrigam Jornalistas, como a ABI, FENAJ e sindicatos dos jornalistas silenciaram, o Clube de Opinião do Rio Grande do Sul não vai se calar diante desta afronta à liberdade de expressão e opinião, garantida pela Constituição Federal. Não bastasse a evidente perseguição, Eustáquio não teve sequer garantido o direito mínimo de defesa, pois foi negado a seus advogados o acesso à integra do processo que determinou sua prisão e, mesmo após expirar o pedido de prisão temporária, esta foi renovada por mais 5 dias, prazo que findou neste domingo, quando finalmente o jornalista foi solto”.
A nota assinala que “esperamos que o colegiado do Supremo Tribunal Federal reponha as coisas nos seus devidos lugares e que o direito constitucional de liberdade de expressão, opinião e imprensa seja respeitado, neste e em quaisquer outros casos semelhantes, no presente e no futuro”.
Acredite: prefeitura de Porto Alegre cogitou proibir uso de dinheiro na cidade, para conter circulação em ônibus
No vale tudo das medidas adotadas pela prefeitura de Porto Alegre com o intuito de conter a circulação de pessoas, chegou-se a cogitar, acreditem, medidas para dificultar a circulação de dinheiro na cidade, para pagamento pelos usuários, de tarifas no transporte coletivo. Por muito pouco, a folclórica medida não foi posta em prática.
Prefeitura paga adiantados R$ 696 mil para Hospital de Campanha
Após contratar, sem licitação, empresa do Espírito Santo para montar por três meses um hospital de campanha, a prefeitura de Cachoeirinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, decidiu abrir uma sindicância para apurar possíveis irregularidades no negócio. A sindicância, porém, foi aberta só depois que o Tribunal de Contas do Estado apontou a existência de indícios de irregularidades no negocio realizado com verbas do governo Federal para enfrentamento ao Covid-19. O compromisso da prefeitura com o Instituto Salva Saúde tinha uma peculiaridade: mesmo sem contrato assinado, a prefeitura já havia pago como adiantamento R$ 696 mil aos felizardos gestores do fornecedor.
Gestores continuam dando trabalho à Polícia Federal.
A farra do dinheiro destinado pelo Governo Federal a Governadores e prefeitos para prevenção e combate ao Covid19, continua dando trabalho à Polícia Federal. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro comentou que “nos últimos dias, mais 6 operações de combate a supostos desvios de dinheiro do pagador de impostos deflagrando operações em mais vários Estados do Brasil (AP, AM, DF, MG, PB, BA)”. Mais detalhes nas redes sociais da Controladoria-Geral da União.
Voltar Todas de Flávio Pereira