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Geral Defensoria Pública do Rio pretende apelar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para que seja proibido cortar cabelo dos presos, como ocorreu com Eike Batista

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Ao aparecer com a cabeça rapada após a prisão, postagens em redes sociais passaram a questionar o método utilizado pela polícia: Eike teve a cabeça rapada ou a peruca foi confiscada? (Foto: Reprodução)

A Defensoria Pública do Rio pretende apelar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para que seja proibido, de uma vez por todas, cortar compulsoriamente cabelo e barba dos presos, como ocorreu com Eike Batista.

“O corte inferioriza e humilha o ser humano”, diz Lívia Casseres, do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria. “A Corte Europeia já proibiu essa prática, que atenta contra a dignidade dos presos”, afirma.

Essa luta não é de hoje. A alegação “oficial” é de que se trata de uma medida higiênica, contra piolhos, por exemplo. Em 2011, a equipe de Lívia começou uma batalha jurídica pedindo a proibição, mas, em 2015, o Tribunal de Justiça do Rio manteve o corte. A Defensoria conseguiu, entretanto, que os presos LGBT não tenham de raspar os cabelos, a exemplo do que já acontece com as presidiárias.

Piolho talvez não seja um problema tão grande nos complexos penitenciários como é nas escolas. Por outro lado, aumentou a preocupação das autoridades com o número de presos com tuberculose. Em uma das cadeias, o presídio Plácido Sá Carvalho, cerca de 600 exames em detentos já deveriam ter sido feitos, mas, segundo o Ministério Público, até agora… nada.

Método usado por Eike.

“Os calvos têm vergonha de usar peruca. Eu me envergonharia também.” O slogan estampa propagandas do método usado por Eike Batista para tratar a calvície. O empresário, segundo ele mesmo já declarou em entrevistas, é adepto do tratamento Tricosalus, criado na Itália e feito de modo “não cirúrgico”. Quem trouxe o método ao Brasil foi o empresário italiano Alessandro Corona, que diz fazer “obra de arte” com os procedimentos, cujos custos, em 2011, podiam chegar a 65 mil reais.

Ao aparecer com a cabeça rapada após a prisão, postagens em redes sociais passaram a questionar o método utilizado pela polícia: Eike teve a cabeça rapada ou a peruca foi confiscada? (Ancelmo Gois/AG e Folhapress)

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