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Política Defesa de Lula diz que o indiciamento do ex-presidente “não faz nenhum sentido”

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(Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

A PF (Polícia Federal) no Paraná indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionados a repasses de R$ 4 milhões feitos pela Odebrecht ao Instituto Lula. O relatório final da PF foi assinado na última segunda-feira (23) pelo delegado Dante Pegoraro Lemos e faz parte de uma investigação aberta em 2015 para apurar o recebimento de valores de empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato pela Lils, a empresa de palestras de Lula. A defesa de Lula afirmou que “o indiciamento não faz nenhum sentido”.

Além de Lula, foram indiciados Paulo Okamotto, presidente do instituto, o ex-ministro Antonio Palocci e Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira. Tanto Palocci como Marcelo fecharam acordos de delação premiada.

No relatório, o delegado aponta suspeita de superfaturamento em serviços prestados ao instituto por meio de empresas dos filhos de Lula, como a G4, de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, e a FlexBr, de Sandro Luís Lula da Silva. Diz, porém, que é necessário uma “perícia pormenorizada” para esclarecer o assunto.

Defesa

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, disse que “o indiciamento é parte do lawfare promovido pela Lava Jato de Curitiba contra o ex-presidente Lula, e não faz nenhum sentido: as doações ao Instituto Lula foram formais, de origem identificada e sem qualquer contrapartida”.

“À época das doações Lula sequer era agente público e o beneficiário foi o Instituto Lula, instituição que tem por objetivo a preservação de objetos que integram o patrimônio cultural brasileiro e que não se confunde com a pessoa física do ex-presidente.”

O advogado de Paulo Okamotto, Fernando Fernandes, afirma que seu cliente “foi absolvido de acusação absolutamente semelhante e o delegado transparece que deseja recriar casos”.

“Do relatório fica claro que todas as palestras foram periciadas e existiram. As doações ao Instituto Lula foram pelas mesmas empresas que doaram a instituto de outros ex-presidentes. Okamotto realiza um trabalho fundamental para preservação da memória e do acervo que o Instituto Lula cuida.”

O advogado de Palocci, Tracy Reinaldet, diz em nota que o ex-ministro “colaborou de modo efetivo com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal para o esclarecimento dos fatos investigados”. A reportagem não localizou a defesa de Marcelo Odebrecht.

 

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