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Mundo Depois de muitas críticas da comunidade científica, pesquisadores russos finalmente publicaram os resultados dos testes clínicos da vacina Sputnik

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O Brasil aderiu ao programa de aceleração em junho e está entre os países com relevante tamanho de mercado no contexto internacional. (Foto: Divulgação)

Um grupo de pacientes que participou de um estudo preliminar da vacina russa contra o coronavírus desenvolveu uma resposta imune sem efeitos indesejáveis graves, de acordo com a revista The Lancet. No entanto, esses resultados não provam que a vacina, batizada de Sputnik V, protege efetivamente contra a infecção por covid-19, já que outros estudos maiores são necessários, afirmam especialistas.

No dia 11 de agosto, as autoridades russas anunciaram que a vacina entrava na terceira e última fase dos ensaios clínicos, mas que não esperariam os resultados dessa fase, do qual “milhares de pessoas participam”, já que sua intenção era homologá-la em setembro.

O anúncio foi recebido com ceticismo por muitos pesquisadores e alguns países como a Alemanha, que duvidaram da eficácia e segurança do imunizante, principalmente pela falta de dados públicos sobre os ensaios realizados até o momento. O presidente Vladimir Putin também afirmou que a vacina garantiu “imunidade de longa duração” contra a doença.

O Sputnik V consiste em dois componentes diferentes, administrados em duas injeções com três semanas de intervalo, segundo o estudo publicado na revista médica The Lancet. É uma vacina de “vetor viral”: usa dois adenovírus humanos (uma família muito comum de vírus) transformados e adaptados para combater o covid-19.

A publicação é baseada em dois pequenos estudos, conduzidos com duas formulações diferentes do Sputnik V, entre 76 voluntários adultos saudáveis. Ambos concluíram que nenhum dos dois componentes da vacina causou “efeitos indesejáveis graves” e que sua administração sucessiva “gera a produção de anticorpos”.

Eles foram realizados entre 18 de junho e 3 de agosto por pesquisadores dos ministérios da Saúde e Defesa russos e financiados pelo primeiro. Segundo a OMS, existem 176 projetos de vacinas em andamento no mundo, dos quais 34 estão em fase de ensaio clínico, o que significa que já começaram a ser testados em humanos. Destes, oito estão na fase três, os mais avançados.

Europa

O custo da vacina contra a Covid-19 que está sendo produzida pelos laboratórios Sanofi e GSK será de aproximadamente €10, por volta de R$60, segundo o presidente do laboratório Sanofi França, em entrevista à rádio francesa France Inter.

“Estamos calculando o total de custos de produção para os próximos meses”, disse Olivier Bogillo. “Chegamos a menos de €10 euros por dose”, estimou. Segundo ele, o “compartilhamento dos riscos com os Estados” permite diminuir os custos.

O grupo sueco-britânico concorrente, AstraZeneca, anunciou um preço mais baixo por sua vacina, que poderia custar €2,50 (aproximadamente R$ 15) a dose. O presidente da Sanofi explicou a diferença de preços dizendo que seu laboratório utiliza recursos “internos”, seus “próprios pesquisadores e usinas”, enquanto a AstraZeneca “terceiriza muito sua produção.”

“Os franceses e os europeus terão a vacina Sanofi ao mesmo tempo que os pacientes americanos”, garantiu. “No verão (no hemisfério norte; inverno aqui no hemisfério sul) assinamos com os americanos, na mesma semana com os europeus e com os britânicos”, resumiu. Os Estados Unidos terão aproximadamente 100 milhões de doses, os europeus 300 milhões e a Grã Bretanha 60 milhões.

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