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Brasil Deputado afastado Paulo Maluf é internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo

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Maluf foi condenado pelo Supremo a sete anos e nove meses de prisão. (Foto: Reprodução)

O deputado federal afastado Paulo Maluf (PP-SP), 86 anos, foi internado, na tarde de sexta-feira (06), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com um quadro de broncopneumonia aspirativa.

Segundo um boletim médico, o ex-prefeito de São Paulo “apresenta atrofia dos membros inferiores devido à compressão de raízes nervosas da coluna vertebral, alteração da marcha, perda de sangue pelo aparelho digestivo, alterações de humor e comportamento. Apresenta também incontinência urinária devido a um câncer de próstata em tratamento”.

Na semana passada, o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu prisão domiciliar a Maluf devido às suas condições de saúde. Toffoli destacou que não é praxe revogar decisões de outros ministros, mas ressaltou que, nesse caso, seria perigoso demorar em tomar uma decisão, em razão dos problemas de saúde do deputado afastado.

Segundo a defesa do parlamentar afastado, a informação da internação  no Hospital Sírio-Libanês foi protocolada na Vara de Execuções Penais da Comarca de São Paulo. Maluf foi preso em dezembro do ano passado e ficou detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Ele foi condenado pelo Supremo a sete anos e nove meses de prisão, em maio de 2017, pelo crime de lavagem de dinheiro referente a atos praticados durante a sua gestão à frente da prefeitura da capital paulista, entre 1993 e 1996. A condenação diz respeito à tentativa de ocultar dinheiro proveniente de um desvio de US$ 15 milhões na construção da avenida Água Espraiada.

A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, incluiu na pauta de julgamento do plenário da Corte na próxima quarta-feira (11) o habeas corpus de Maluf. O plenário vai definir se mantém ou revoga a sua prisão domiciliar. No pedido de habeas corpus, os advogados de Maluf alegaram riscos de o deputado afastado ficar cego.

Segundo a defesa, um relatório oftalmológico “aponta a possibilidade de perda total da visão do único olho funcional, caso não seja feito o devido tratamento que, encarcerado, o paciente não tem à sua disposição”. Também apontaram problemas cardíacos, câncer de próstata, diabetes e hérnia de disco.

Conselho de Ética

Relator do processo contra Maluf no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, João Marcelo Souza (PMDB-MA) pediu a continuidade da investigação. Depois de lido o parecer preliminar na reunião da última quarta-feira do conselho, foi apresentado um pedido de dois dias úteis para vistas, ou seja, mais tempo para analisar o caso.

“Verifica-se a existência de veementes indícios de autoria e materialidade dos fatos declinados na representação, sobretudo em razão da prática dos atos delituosos descritos, os quais, mesmo cometidos antes do exercício do mandato, podem, em tese, ensejar a quebra de decoro parlamentar”, afirmou o relator em um trecho do parecer.

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