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Brasil A taxa de desemprego caiu e terminou 2019 em 11%, apontou o IBGE

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O desemprego segue no menor patamar desde o trimestre encerrado em março de 2016

Foto: Ricardo Giusti/PMPA
A quantia recebida pelo trabalhador demitido depende da média salarial dos últimos três meses anteriores à demissão. (Foto: Ricardo Giusti/PMPA)

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11% no trimestre encerrado em dezembro, atingindo 11,6 milhões de pessoas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa foi a terceira queda seguida do indicador, que ficou em 11,2% no trimestre de julho a setembro.

Com isso, a taxa de desemprego segue no menor patamar desde o trimestre encerrado em março de 2016, quando foi de 10,9%. Para trimestres encerrados em dezembro, é a menor taxa registrada desde 2015, quando ficou em 8,9%.

A população ocupada (94,6 milhões) cresceu 0,8% em relação ao trimestre anterior (mais 751 mil pessoas). Ante o mesmo trimestre de 2018, houve alta de 2% (mais 1,8 milhão de pessoas). Na média anual, a população ocupada chegou a 93,4 milhões e ficou 2% acima (mais 1,8 milhão de pessoas) da média de 2018.

Em todo o ano de 2019, a taxa média de desocupação foi de 11,9%, ante 12,3% em 2018. Já a taxa de informalidade (soma dos trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar) ficou em 41,1% da força de trabalho no ano. Esse número equivale a 38,4 milhões de pessoas, o maior contingente desde 2016.

Rendimento

Os dados mostraram que o rendimento médio real habitual ficou estável na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2019, em R$ 2.340. Já a média anual ficou em R$ 2.330, com pequena variação (0,4%) em relação a 2018.

A massa de rendimento real habitual (R$ 216,3 bilhões) cresceu 1,9% em relação ao trimestre de julho a setembro. Frente ao mesmo trimestre de 2019, houve alta de 2,5%. A média anual (R$ 212,4 bilhões) subiu 2,5% em relação a 2018.

Carteira assinada

Segundo o IBGE o maior destaque em relação aos três meses anteriores (julho a setembro) foi o aumento de 1,8% no contingente de empregados no setor privado com carteira assinada, que atingiu 33,7 milhões de pessoas. Na mesma comparação, o número de trabalhadores sem carteira assinada ficou estável, em 11,9 milhões.

“Houve um crescimento expressivo do emprego com carteira assinada, com expansão de 1,8%, o que não ocorria desde o início da série, em 2012″, apontou em nota a analista do IBGE Adriana Beringuy. Ainda assim, o número total de trabalhadores com carteira é cerca de 3 milhões inferior ao recorde da série, alcançado em 2014, quando foram registrados 36,7 milhões.

Informalidade no trimestre

Os dados do IBGE mostraram também que a taxa de informalidade atingiu 41% no quarto trimestre, um contingente de 38,4 milhões de pessoas. A categoria por conta própria, com 24,6 milhões de pessoas, ficou estável no último trimestre. Na comparação com o último trimestre de 2018, houve elevação (3,3%), representando um adicional estimado de 782 mil pessoas.

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https://www.osul.com.br/desemprego-recua-mas-ainda-atinge-116-milhoes-de-brasileiros/ A taxa de desemprego caiu e terminou 2019 em 11%, apontou o IBGE 2020-01-31
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