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Armando Burd Despertador toca com atraso

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País busca reestruturar US$ 65 bilhões em dívida não paga. Na foto, o presidente do país, Alberto Fernández. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Se o Estado tivesse tomado medidas de contenção no orçamento, preconizadas há mais de 20 anos, não estaria hoje navegando no déficit e ainda contaria com reservas. Quebrado, enfrenta cenário tenebroso: depende da União, que só libera dinheiro em conta-gotas; deixa o funcionalismo público apreensivo e não consegue atender populações carentes como deveria.

Aperto no cinto

Líderes de bancadas na Assembleia Legislativa vão intensificar as reuniões, a partir de amanhã, para avaliar as consequências do corte de repasses da Secretaria da Fazenda em função da forte queda na arrecadação de tributos.

Desafio inadiável

Para enfrentar os efeitos danosos da grande crise, haverá necessidade de diminuir drasticamente o descompasso entre as exigências da sociedade brasileira e a postura de maus políticos, carimbados há décadas como praticantes da demagogia. As reiteradas demonstrações de irresponsabilidade levaram parcelas consideráveis dos eleitores à indignação e ao desalento.

Em uma conjuntura carregada de incertezas, será preciso extirpar os praticantes do fisiologismo e da permanente busca de cargos e favores.

Tirar obstáculos da pista

A pauta pós-pandemia deverá incluir a revisão do superdimensionamento estatal com seu tradicional papel cartorial e distribuidor de privilégios. Foi o que levou à existência de um paternalismo autoritário. Para a difícil retomada do desenvolvimento, vai se tornar inadiável a redução do poder da burocracia que age em detrimento da atividade produtiva.

Eliminação dos excessos

Como consequência da crise, o governo federal passará um pente fino nas despesas das estatais. Em muitas delas, o dinheiro escorre no meio dos dedos. O economista Roberto Campos dizia: “Empresa privada é aquela que o governo controla; empresa pública é aquela que ninguém controla”.

Dá um giro

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já admite que a roda da Economia precisa girar. No linguajar do interior do Estado, começa a afinar o violão com a gaita.

A favor do recolhimento

“Não me pressionem”. É a frase que o presidente da Argentina, Alberto Fernández, tem repetido nos últimos dias. Acrescenta: “Se a economia cair, ela se levantará. Se alguém morre por causa da pandemia, isso é um fato irreparável. A saúde sempre vem em primeiro lugar.”

O governo argentino já vive situação falimentar.

Frase comprovada

Na época de crise, a irritação é má conselheira dos governantes.

Perdas

A Serra gaúcha é atingida pelo vírus da desistência de turistas na temporada do frio, a de maior movimento. Faturamento não terá recuperação este ano.

Para aliviar a tensão

Usando a Internet, triplicou o atendimento de psicólogos que conversam com pacientes confinados em casa.

Querem distância

Poucos entes públicos obedecem na totalidade o que prevê a Lei de Acesso à Informação, criada em novembro de 2011. O prazo de 30 dias não é respeitado. Tem mais: quando dão retorno aos requerentes, fazem de modo incompleto. Há casos em que remetem às páginas da Internet, denominadas Portais da Transparência. A maioria com navegação complicada e dados de hermética compreensão.

Cortina de fumaça

A dedução sobre o não atendimento à Lei de Acesso à Informação é de que muitos administradores públicos temem revelar à opinião pública o excesso de gastos inúteis, a desobediência a prioridades e tantos outros males que permeiam gestões.

É preciso desconfiar

O avanço tecnológico faz com que consumidores sejam vítimas da tentativa de fraudes. Entre elas, o roubo de identidade. Com o golpe, os dados particulares são utilizados para obter crédito e fechar negócios. A falcatrua só aparece quando os consumidores, que tiveram os dados subtraídos, recebem a cobrança.

Deu no site

“Eleições podem ser adiadas para dezembro.”

Mais um motivo para candidatos acharem que podem assumir a figura de Papai Noel.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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‘Blocão’ ajuda sem nada em troca. Por enquanto.
Negociação humilhante para os Estados
https://www.osul.com.br/despertador-toca-com-atraso/ Despertador toca com atraso 2020-04-12
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