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Porto Alegre A prefeitura de Porto Alegre inicia cadastro para coleta de recicláveis dentro de condomínios

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600 famílias vivem da renda de recicláveis em Porto Alegre.

Foto: Cristine Rochol/PMPA
600 famílias vivem da renda de recicláveis em Porto Alegre. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

A partir de segunda-feira (1º) começa o serviço busca ativa do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana). Na ação, servidores visitarão os condomínios de Porto Alegre e seus responsáveis para oferecer o cadastramento para uma coleta seletiva diferenciada, com a entrada dos garis nos locais para fazer o recolhimento, evitando a necessidade de colocar os resíduos recicláveis no passeio público para a coleta.

O serviço pretende informar os moradores de condomínios sobre a correta separação dos resíduos orgânicos e recicláveis, dando uma destinação ambientalmente correta, além de orientação quanto a possibilidade de autuação e multa quando houver a mistura dos materiais.

Com a entrada dos coletores do DMLU nos condomínios, o objetivo é aumentar a quantidade de resíduo seletivo enviado para as 16 Unidades de Triagem de Porto Alegre, aumentando dessa forma a renda dos cerca de 600 trabalhadores que dependem do serviço de Coleta Seletiva.

“Esta é mais uma ação para tentarmos combater a coleta clandestina de resíduos recicláveis, oportunizando que os geradores não sejam obrigados a colocar estes materiais no passeio público”, destaca o diretor-geral do DMLU, René Machado de Souza.

Vantagens ambientais e econômicas

Além dos benefícios sociais, a entrega dos resíduos recicláveis à Coleta Seletiva traz vantagens ambientais e econômicas. Diariamente, o DMLU recolhe nas residências cerca de 1.126 toneladas de resíduos. Desse total, 51 toneladas são de recicláveis recolhidos pela Coleta Seletiva. As quase 1.100 toneladas restantes são de resíduos orgânicos e rejeito da Coleta Domiciliar. Soma-se aos orgânicos e rejeito os resíduos públicos e as cargas recebidas na Estação de Transbordo, em que se chega a um total de 1.640 toneladas/dia de material enviado para o aterro sanitário.

Estima-se que 252 toneladas/dia com potencial reciclável são descartadas indevidamente junto com os orgânicos e rejeito e, com isso, acabam sendo enviadas para o aterro sanitário de Minas do Leão. O custo total para enviar esses resíduos com potencial de reciclagem para o aterro é de aproximadamente R$ 736 mil por mês, o que equivale a 8,8 milhões por ano. “Este valor poderia ser investido em outras melhorias para a cidade se a maioria da população separasse os recicláveis e os encaminhassem à Coleta Seletiva do DMLU”, acrescenta o diretor-geral.

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