Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 27 de abril de 2019
O documentário Zoravia (2018), de Henrique de Freitas Lima, dedicado à artista visual Zoravia Bettiol (1935), está em cartaz na Cinemateca Paulo Amorim (Casa de Cultura Mario Quintana) até 1º de maio. As exibições ocorrem às 15h30 na Sala Norberto Lubisco. O filme integra a série Grandes Mestres, que se iniciou com a exibição, em 2012, de Danúbio, uma homenagem ao pintor, desenhista e gravador Danúbio Gonçalves (1925-2019).
Zoravia foi filmado em Porto Alegre e São Paulo, cidades em que a artista desenvolveu suas atividades ao longo de uma vida dedicada às artes visuais e à militância por causas relacionadas à cultura, ao meio ambiente e aos direitos humanos. Participam do documentário nomes conhecidos das artes plásticas brasileiras, como o crítico de arte Jacob Klintowitz, a gravadora Maria Bonomi e uma legião de gaúchos, todos vinculados à trajetória da homenageada. Também há depoimentos de personalidades que já morreram, como a socióloga Lícia Peres e o diretor e dramaturgo Ronald Radde, e artistas em plena atividade, como André Venzon, Maria Inês Rodrigues e Rosane Morais.
Em homenagem à artista, o documentário foi exibido no encerramento do 9º Festival Internacional de Cinema de Bagé, em 2018. Zoravia é o sexto longa-metragem de Henrique de Freitas Lima – depois de Tempo sem glória (1984), Lua de outubro (1997), Concerto campestre (2004), Danúbio (2010) e Contos gauchescos (2012) –, que vem alternando em sua carreira obras de ficção e documentários.
Há disponibilidade para agendamento de sessões no turno da manhã para escolas e grupos, por meio dos e-mails imprensa@cinematecapauloamorim.com.br e hflima@terra.com.br.
Daniel Debiagi se apresenta no projeto Chapéu Acústico
O cantor e compositor Daniel Debiagi, vencedor do Prêmio Açorianos de Música na categoria Melhor Intérprete Pop, se apresenta no projeto Chapéu Acústico, na próxima terça-feira (30), às 19h, na BPE (Biblioteca Pública do Estado), em Porto Alegre.
Em duo com o pianista Jackson Spindler, o músico mostra espetáculo inédito, que mescla canções de seu álbum autoral Sem Chover em Teus Olhos com trabalhos anteriores, como Especial Maysa e clássicos da música francesa. O evento tem contribuição espontânea.
Daniel Debiagi lançou em Paris (França) show em tributo à cantora Maysa, Só na multidão, em 2016, quando fez temporada em Porto Alegre. Em 2015, venceu o 8º Festival da Canção Francesa, na capital gaúcha, e foi vice-campeão da etapa nacional, no Rio de Janeiro. Em 2013, o artista gravou seu primeiro trabalho autoral, Drama-Flor, EP com seis faixas. O lançamento do primeiro CD ocorreu em dezembro de 2018 durante show no Salão de Atos da Ufrgs.
Neste ano, o músico venceu o Prêmio Açorianos de Música, na categoria Melhor Intérprete Pop, por seu disco de estreia, Sem Chover em Teus Olhos. Debiagi é um cantor performático, que busca inspiração no teatro para subir aos palcos, tendo participado de espetáculos cênicos e musicais, como Ay Mi Amor!, Cabaré Veneno e Os Insepultos.
Chapéu Acústico
Realizado em parceria entre o produtor Marcos Monteiro e a Biblioteca Pública do Estado – instituição da Secretaria da Cultura do RS –, o projeto vem, desde setembro de 2016, movimentando o Salão Mourisco, com performances de grandes nomes do cenário musical gaúcho, entre instrumentistas de formação jazzística e cantores (as).
A ideia surgiu da vontade de desenvolver atividades musicais sem depender de verba pública ou privada, com a parceria de artistas profissionais, dispostos a movimentar a cena artística. A ação se dá sem cobrança de ingressos, usando o chapéu como forma de arrecadação, como acontece nas performances de rua.