Segunda-feira, 11 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2024
O dólar tem alta de 13,04% no ano.
Foto: Valter Campanato/Agência BrasilO dólar fechou em alta de 0,55%, a R$ 5,485 nesta segunda-feira (7). Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira subiu 0,17%, aos 132.018 pontos. Investidores seguiam em compasso de espera por novos dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, previstos para esta semana.
Os números devem dar novos indícios sobre quais serão os próximos passos dos bancos centrais na condução da política monetária brasileira e norte-americana.
Na semana passada, números do mercado de trabalho reforçaram a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) pode reduzir o ritmo ou a magnitude do seu ciclo de cortes das taxas de juros básicas dos EUA, atualmente no patamar entre 4,75% e 5% ao ano.
Por aqui, o mercado também aguarda a sabatina de Gabriel Galípolo, o indicado do governo Lula à presidente do Banco Central (BC), que acontece nesta terça (8), no Senado.
Mercados
Nos Estados Unidos, dados do mercado de trabalho norte-americano divulgados na última sexta-feira já haviam indicado que o Fed pode reduzir o ritmo ou a magnitude do seu ciclo de corte nas taxas de juros do país.
Isso porque o payroll, que reúne diversos dados de emprego do país, mostrou uma taxa de desemprego de 4,1% em setembro. Esse número representa uma leve melhora em relação ao mês anterior, quando a taxa ficou em 4,2%. O mercado esperava que a taxa se mantivesse nesse patamar.
Já o número de criação de vagas não-agrícolas ficou em 254 mil, muita acima dos 147 mil esperados e dos 159 mil registrados no mês anterior. Esses dados são importantes porque uma geração forte de empregos pode continuar pressionando a inflação no país.
Diante desse cenário, também fica no radar do mercado a ata da última reunião do Fed, que deve ser divulgada na quarta-feira. Em seu último encontro, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) diminuiu a taxa básica norte-americana em 0,50 ponto percentual.
Ainda no exterior, a escalada dos conflitos no Oriente Médio seguem na mira dos investidores. Nos últimos dias, o Líbano tem sido albo de bombardeios aéreos de Israel, que mira alvos do grupo extremista Hezbollah.
Os ataques têm atingido também civis, e dois cidadãos brasileiros já morreram desde a intensificação dos combates, a partir do dia 20 de setembro.
Na madrugada do último sábado (5), as Forças de Defesa de Israel tentaram uma nova operação por terra. Hezbollah disse que militares israelenses tentaram se infiltrar em uma cidade do sul do Líbano, o que resultou em conflitos armados. Além disso, Beirute voltou a ser bombardeada.