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Rio Grande do Sul O governo gaúcho prevê 3 milhões de reais para geração de conteúdos culturais on-line durante a pandemia

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Iniciativa destinará R$ 1,5 mil para cada projeto. (Foto: EBC)

A Sedac (Secretaria Estadual da Cultura) do Rio Grande do Sul lançou o edital “FAC Digital RS”, que disponibilizará cerca de R$ 3 milhões para projetos culturais que gerem conteúdo digital durante a vigência das medidas restritivas de combate à pandemia de coronavírus.

Realizada por meio de parceria inédita entre o Pró-Cultura (Fundo de Apoio à Cultura) e a Universidade Feevale, a medida tem por objetivo é gerar oportunidade de trabalho para artistas, técnicos e produtores, dentre outros.

Serão contemplados 1.940 projetos no valor de R$ 1,5 mil cada. A exigência básica é que atendam às diretrizes da OMS (Organização Mundial da Saúde) e Ministério da Saúde no que se refere à prevenção à Covid-19, especialmente quanto à impossibilidade de aglomeração de pessoas.

A inscrição, limitada a um projeto por CPF, deverá ser realizada de 8 a 18 de junho, por meio do formulário disponível nos sites www.procultura.rs.gov.br ou www.feevale.br/facdigitalrs. Podem participar cidadãos que esteja sob isolamento social em quaisquer regiões do Rio Grande do Sul e tenha conta bancária individual.

Os projetos poderão ser individuais ou coletivos, desde que os demais participantes também observem as medidas de isolamento social recomendadas pelos órgãos competentes. Servidores públicos e membros da comissão julgadora estão impossibilitados de se inscrever.

A execução dos projetos será autorizada em um prazo de até 60 dias após a divulgação dos resultados. O conteúdo terá que circular no YouTube e nas redes sociais no Facebook, Twitter e Instagram, marcando a hashtag #CulturaEssencial e os perfils da Sedac e Feevale na legenda de conteúdo. Devem incluir, ainda, mensagens de cunho educativo e preventivo contra o coronavírus. O edital contempla atividades relacionadas aos seguintes segementos culturais:

– Artes visuais;
– Audiovisual;
– Artesanato;
– Culturas populares;
– Cultura viva;
– Circo;
– Diversidade linguística;
– Dança;
– Livro, Leitura e Literatura;
– Memória e patrimônio;
– Museus;
– Música;
– Teatro;
– Tranversal (mais de um setor, de forma integrada).

Economia criativa

O setor da cultura faz parte de uma área mais ampla, a chamada economia criativa, que envolve também outras áreas em que o trabalho de músicos, artistas plásticos e escritores cumpre papel importante, como a publicidade, a mídia, a moda, os games e o setor editorial.

Um estudo do DEE (Departamento de Economia e Estatística) da Seplag (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão) identificou que, em 2017, existiam 27 mil empreendimentos e 130 mil empregos formais na economia criativa no Estado. Para efeitos de comparação, é quase o mesmo número de empregos da construção civil (138 mil) e mais do que a indústria calçadista (112 mil) ou a indústria metalúrgica (106 mil).

E esse levantamento considera apenas os empregos formais. Os números efetivos são muito maiores, uma vez que o setor cultural se caracteriza justamente por alta informalidade na contratação. Em 2019, eram 48 mil os microempreendedores individuais (MEIs) na economia criativa no Rio Grande do Sul.

As atividades na cultura não se resumem aos artistas e produtores culturais. Grande parte dos projetos culturais demanda a participação de outros setores. Para a realização de um filme, por exemplo, é necessário o trabalho de eletricistas, costureiros, motoristas e marceneiros, entre outros profissionais.

Também assinada pela Seplag, outra pesquisa recente sobre os eventos da área da música revela que mais da metade dos recursos de um evento musical se distribuem em outros setores econômicos, como indústrias gráficas, comunicação, hotelaria, alimentação, transporte, iluminação, segurança e infraestrutura. “A cultura, portanto, é um potente gerador de demandas para outros setores econômicos”, ressalta o órgão.

(Marcello Campos)

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