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Política “Eleitor não pode ser enganado e induzido por notícias falsas”, diz o ministro Alexandre de Moraes

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Presidente do TSE (foto) assinou acordos com Polícia Federal e Advocacia-Geral da União para combater desinformação

Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), assinou nesta quarta-feira (03) acordos de Ciedde (Cooperação Técnica entre o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia) — órgão vinculado ao TSE —, à PF (Polícia Federal) e à AGU (Advocacia-Geral da União).

Na cerimônia de assinatura, Moraes ressaltou que é papel da Justiça Eleitoral garantir que o eleitor vote de forma livre, sem ser exposto a notícias falsas, e que as ações do centro vão combater esse “mal do século 21, que é a desinformação”.

“O eleitor não pode ser enganado, induzido por notícias falsas. É dever da Justiça Eleitoral garantir ao eleitor a liberdade na hora da escolha, que ele tenha acesso a todas as informações possíveis, todas as informações verdadeiras. O que não é possível é que as redes sociais sejam capturadas, instrumentalizadas, para realizar uma lavagem cerebral do mal nos eleitores”, pontuou o presidente do TSE.

Moraes afirmou também que as cooperações firmadas pelo Ciedde vão dar celeridade ao combate às notícias falsas durante as eleições. “Teremos contato direto com a AGU. Se as plataformas não retirarem, a AGU será imediatamente comunicada para tomar as providências para que as eleições ocorram com tranquilidade”, disse.

O convênio vai permitir que PF e AGU troquem informações que permitam agilizar o contato entre órgãos, entidades e plataformas de redes sociais para acelerar a implementação de ações preventivas e corretivas relacionadas a postagens que contenham discursos de ódio ou estejam inseridas nas “deepfakes”.

O Advogado Geral da União, Jorge Messias, afirmou que a desinformação é uma forma de corrupção do processo eleitoral e que é necessário estruturas do Estado como o Ciedde para combater as notícias falsas. “Para combater esta iniciativa, o Estado brasileiro também precisa se profissionalizar e ter estruturas de inteligência integradas e também bem equipadas”, completou.

Além da PF e AGU, o TSE já conta com parcerias nesse sentido com o Ministério da Justiça, do Ministério Público Federal, da Agência Nacional de Telecomunicações e da Ordem dos Advogados do Brasil.

As entidades terão como atribuição garantir o cumprimento da Resolução do TSE número 23.610/2019 — que trata da propaganda eleitoral, em especial, das regras que disciplinam o enfrentamento das notícias falsas sobre o processo eleitoral, o uso benéfico da inteligência artificial nas campanhas e a proibição de conteúdos que veiculem as chamadas deepfakes, os quais atribuem às pessoas discursos, posicionamentos ou atos que não são verdadeiros.

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