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Mundo Em Israel, apuração final coloca o partido de Netanyahu como a maior força do Parlamento

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O premiê Benjamin Netanyahu, do partido Likud. (Foto: Reprodução/Twitter @netanyahu)

O partido Likud, do premiê Benjamin Netanyahu, conseguiu 36 das 120 cadeiras do Knesset, o Parlamento israelense. A contagem final de votos da eleição realizada na terça (9) colocou o partido do primeiro-ministro como a maior força parlamentar. O segundo colocado, o partido Azul e Branco, ganhou 35 assentos.

O resultado coloca Netanyahu em posição de vantagem nas negociações de coalizão do governo. O premiê caminha para o quinto mandato no cargo se formar um bloco com os partidos religiosos e os de ultradireita do Parlamento.

Agora, o presidente de Israel, Reuven Rivlin, consultará os líderes dos partidos que conseguiram cadeiras no Parlamento e indicará aquele com maior chance de formar um governo. O escolhido terá 42 dias para costurar uma coalização com pelo menos 61 cadeiras. Se o indicado falhar, o presidente chamará outro político.

Caso consiga juntar os partidos, Bibi, como é conhecido, se tornará o primeiro-ministro com mais tempo no cargo na história de Israel, superando David Ben-Gurion (1886-1973), um dos patriarcas da independência do país e que governou por 13 anos.

Os resultados indicam que a coalizão capitaneada pelo Likud terá um total de 65 cadeiras ao final do processo democrático. O partido é ponta de lança da direita israelense há décadas. Nas eleições de 2015, também conseguiu a maioria das cadeiras.

A oposição é capitaneada pelo partido centrista Azul e Branco, que juntou forças com líderes de esquerda para disputar as eleições. O candidato da coalizão, o general Benny Gantz, chegou a declarar vitória durante a apuração de votos, mas reconheceu a derrota logo depois. “Na oposição, faremos a vida do Likud um inferno”, disse Yair Lapid, número 2 do Azul e Branco.

Nos próximos meses, Netanyahu deve ser indiciado sob acusação de envolvimento em três casos de corrupção. Logo após a eleição, os advogados de Netanyahu foram chamados pelo procurador-geral de Israel para receber as evidências dos casos de corrupção que envolvem o político.

Um dia após eleição, premiê de Israel foi chamado por Procuradoria

Assim que a euforia da vitória passou, a vida real veio bater à porta do premiê israelense, Benjamin Netanyahu.

Por causa das eleições, o premiê havia pedido ao procurador-geral de Justiça, Avichai Mandelblit, que “congelasse” os procedimentos contra ele nos três casos de corrupção em que está envolvido.

Mas os advogados de Netanyahu foram chamados por Mandelblit para receber oficialmente na quinta (11) as evidências dos casos para preparar a defesa do premiê.

Segundo analistas, a decisão final do procurador pode sair daqui a um ano.

Mesmo depois de indiciado, Netanyahu não é obrigado a renunciar —só se for condenado. Mas não há dúvida de que, no momento em que Mandelblit anunciar os indiciamentos, será difícil para o premiê se manter no cargo.

Por isso, o parlamentar Miki Zohar, do Likud, exigiu nesta quarta que a Procuradoria “caia em si” e abandone os planos de processar o premiê. Segundo ele, o povo deu voto de confiança a Netanyahu, ao elegê-lo pela 5ª vez.

“As pessoas são soberanas e votaram para manter o premiê no poder. Elas decidiram que os casos [que envolvem Netanyahu] não são de natureza criminosa”, disse Zohar.

Em entrevistas recentes, Netanyahu insistiu que pretende demover o procurador-geral da intenção de indiciá-lo.

Mas, com a vitória e o fortalecimento de seu partido, o premiê pode tentar algum tipo de subterfúgio para escapar da lei. Um deles é a aprovação de uma polêmica legislação que daria a ele imunidade enquanto estiver no cargo, a chamada “Lei Francesa”.

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