Terça-feira, 19 de agosto de 2025
Por Redação O Sul | 18 de agosto de 2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu com líderes europeus em Washington, nesta segunda-feira (18), para discutir o futuro da guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
Líderes da França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Finlândia e Ucrânia estavam presentes no encontro na Casa Branca, além dos presidentes da União Europeia e da Otan.
Durante a reunião, Trump afirmou que acredita nos esforços para alcançar a paz duradoura em Kiev, mencionando acordos que possam evitar agressões futuras contra. O líder americano disse que todos prefeririam um cessar-fogo imediato, “mas que estava otimista de que um acordo poderia ser alcançado para impedir a agressão na Ucrânia”.
Trump se disse otimista no fim da guerra e afirmou que uma reunião trilateral entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky pode acontecer em breve.
Em contrapartida, os líderes europeus pressionaram por um cessar-fogo imediato e reforçaram que a segurança da Ucrânia e de toda Europa precisa ter garantias. “Vamos tentar colocar pressão na Rússia. Gostaria de ver um cessar-fogo em breve”, disse o chanceler alemão Friedrich Merz.
“Podem contar com a Itália, estamos ao lado da Ucrânia”, afirmou Giorgia Meloni, premiê da Itália. O presidente da França, Emmanuel Macron, apelou para uma paz robusta e permanente na Ucrânia.
O republicano adotou uma postura diferente dos outros encontros e admitiu que o conflito é mais “complexo” do que ele havia imaginado. Anteriormente, Trump havia dito que resolveria o conflito em apenas dois dias após ser eleito.
O líder americano concluiu dizendo que acreditava que a Rússia também buscava a paz e que Putin tinha concordado com garantias de segurança à Ucrânia. “Nós todos queremos encerrar a guerra e parar a Rússia”, disse Trump.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones. Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra. Com informações do portal CNN.