Sábado, 03 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Colunistas “Enem” aí para o ensino

Compartilhe esta notícia:

No ano passado, o Enem recebeu 5,5 milhões de inscrições. No total, foram impressas 11 milhões de provas. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Uma das melhorias realizadas na educação brasileira, segundo o governo antecessor, foram os investimentos no ensino da população. Pois bem, talvez agora tenha chegado o momento de mostrar alguns dados dos resultados alcançados nesses anos – que na realidade não passaram de discursos.

Segundo estudo realizado pela ONG Todos Pela Educação, 95% dos alunos do ensino médio saem da escola sem conhecimento básico em matemática, ao mesmo tempo em que 78,5% saem sem ter conhecimento da língua portuguesa. A tudo isso, podemos somar o fato de que 73% dos brasileiros não são plenamente alfabetizados.

Se analisarmos o ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), veremos que, desde o ano de 2003, o Brasil entrou em queda livre nos índices das matérias de literatura, matemática e ciências, contrariando qualquer fala que possa ser proferida em palanques, noticiários e campanhas.

Recentemente foram realizadas as provas do Enem, e claro que o resultado não poderia ter sido diferente: quase todos os índices de avaliação ficaram piores em relação aos dos anos anteriores.

Dos 4,72 milhões de candidatos que realizaram a prova, somente 53 tiraram a nota máxima na redação, e, por incrível que possa parecer, 309.157 pessoas tiveram nota zero na correção, representando aumento de mais de 4% em comparação ao ano de 2016.

Ano após ano, as estatísticas vêm piorando. E por que o discurso segue mentiroso e mascarando a realidade? A verdade é que a educação não funciona sob o controle estatal.

Devemos implementar a privatização do ensino. Privatizar, nesse caso, significa dar melhores condições de estudo para os mais pobres. Com a concorrência, esses alunos poderiam estudar em escolas particulares, tendo sua mensalidade paga pelo Estado, por meio de vouchers educativos.
O formato atual já demonstrou o fracasso que representa, então não seria a hora de fazer algo diferente?

Fabio Steren, consultor em segurança, empresário e associado do IEE.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Colunistas

Educação=crescimento ou crescimento=educação?
Retomada do crescimento? Será?
https://www.osul.com.br/enem-ai-para-o-ensino/ “Enem” aí para o ensino 2018-01-23
Deixe seu comentário
Pode te interessar