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Geral Energia eólica deve atrair R$ 175 bilhões em novos investimentos no Brasil até o fim da década

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A geração eólica representa atualmente cerca de 15% da matriz elétrica brasileira. (Foto: Reprodução)

Com mais de R$ 300 bilhões já investidos no Brasil, a energia eólica deve atrair mais R$ 175 bilhões até 2030, para acrescentar 25 mil megawatts (MW) de potência aos atuais 30 mil MW, chegando a 55 mil MW. A capacidade total de energia elétrica no Brasil é de 200 mil MW. Os números das eólicas levam em conta projetos em terra. Quando a tecnologia chegar ao mar, a expectativa é de que os investimentos tripliquem. Atualmente, no Brasil, a geração está espalhada por 1.003 parques eólicos em 12 Estados. Essa energia, considerada mais barata, mais limpa do ponto de vista ambiental e atraente para investidores, abastece 41 milhões de residências.

Primeira das “novas energias” a chegar ao Brasil, a fonte eólica, ou movida pelos ventos, tem batido recordes sucessivos de instalação e já trouxe mais de R$ 300 bilhões em investimentos para o País. Em 2023, respondeu por quase 50% de toda expansão do setor elétrico – dos 10,3 mil megawatts (MW) adicionados ao sistema elétrico, 4,9 mil MW vieram das usinas eólicas.

E a tendência é essa expansão continuar firme nos próximos anos. Até 2030, serão investidos mais R$ 175 bilhões para acrescentar 25 mil MW de potência, levando-se em conta apenas os projetos já contratados em leilões nos últimos anos. Com isso, a geração eólica deve quase dobrar, passando da capacidade atual de cerca de 30 mil MW para 55 mil MW.

Esses números se referem, por enquanto, apenas a projetos construídos em terra. Quando a tecnologia chegar ao mar, o que deve acontecer na próxima década, a expectativa é triplicar os investimentos.

“O crescimento da eólica se deve, primeiro, à sua competitividade, porque ela gera energia mais barata. E, desde 2018, além das contratações em leilões, a eólica também começou a ser contratada no mercado livre (onde o consumidor pode comprar energia diretamente de quem oferece o menor preço). O mercado livre foi um grande impulsionador e continua sendo, e não deixará de ser”, diz a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum.

A geração eólica representa atualmente cerca de 15% da matriz elétrica brasileira, com 30 mil MW de potência instalada – a potência total no Brasil, de todas as fontes, é de 200 mil MW. A geração eólica está espalhada por 1.003 parques em 12 Estados, e é responsável por abastecer 41 milhões de residências no País.

Segundo Elbia, de 2009 até 2018 a fonte eólica instalava uma média de 2 mil MW por ano. A partir de 2019, com a maior expansão do mercado livre para empresas, essa média saltou para volumes superiores a 3 mil MW e chegou a contratar mais de 4 mil MW. Desse total, “80%, em média, vieram do mercado livre, porque as empresas estão buscando energia renovável para colocar na sua produção, tanto pela competitividade quanto pelo fato de ser energia limpa”, diz.

Ela afirma que os leilões de energia do governo foram se tornando bastante insignificantes, já que são feitos para atender à demanda das distribuidoras (o chamado mercado cativo), e essas dependem do crescimento da economia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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