Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 13 de novembro de 2020
Para minimizar a crise provocada pela estiagem no primeiro trimestre do ano, a Farsul, a Fetag e o Conseleite-RS, enviaram um documento para a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, solicitando mecanismos de política pública para cadeia leiteira. A falta de chuva atingiu negativamente a produção de grãos e a formação das pastagens, problema que retornou nos últimos meses. Além disso, no ofício, também é ressaltada a entrada de leite em pó e outros produtos lácteos do Mercosul, sobretudo da Argentina.
Os pedidos das entidades estão divididos em dois cenários: o primeiro trata diretamente do produto leite e seus derivados, que necessita de ação imediata, e o segundo visa os custos de produção no início de 2021.
Para a produção leiteira
O pedido é que sejam utilizadas as seguintes ferramentas: Aquisições do Governo Federal (AGF), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Compra Direta da Agricultura Familiar (CDAF) como meio de enxugar a oferta de produtores e suas cooperativas.
Custos de produção
A demanda é de ações que minimizem a forte aceleração dos últimos meses, como Prêmio para o Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (PEPRO), aumentando a oferta de milho e soja nas regiões produtoras de ração para produção de leite. Para isso, a solicitação é que os recursos sejam disponibilizados em fevereiro de 2021 para que possam ser utilizados logo no início da colheita da safra de verão.