Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 28 de janeiro de 2020
Camila Costa foi uma das painelistas do Fórum Desenvolvimento Econômico – Oportunidades e Financiamentos
Foto: Jorge PerassiA Chefe do Departamento de Relações Governamentais do BNDES, Camila Carvalho Costa, foi a última painelista do Fórum Desenvolvimento Econômico – Oportunidades e Financiamentos. Ela abriu sua explanação enfatizando que o Banco, por ser de fomento, tem que atuar nas principais questões estaduais, municipais e federais. “O Brasil passa hoje por escassez de funding (recursos mais baratos). O BRDE vem crescendo economicamente e aqui elogio a capacidade técnica também do Badesul, ambos parceiros do BNDES no cenário brasileiro e que desempenham papel importante para a captação porque o BNDES é nacional e estas instituições dão capilaridade ao crédito”.
Ela traçou um rápido histórico sobre a instituição, dizendo que existe há 67 anos e está entre os maiores bancos de desenvolvimento do mundo, com uma carteira sólida, atendendo aos segmentos de infraestrutura, indústria, agropecuária, investimentos diretos em grandes empresas e, mais recentemente, tocando a agenda para contribuir da melhor maneira possível na captação de investimentos. “Estamos em um bom momento”.
Segundo ela, uma unidade do BNDES foi implantada em Brasília com o objetivo de transitar em órgãos que permitam uma atuação mais direta com os governos estaduais, fortalecendo o relacionamento entre estes e a instituição financeira. Camila defende que faltam boas estruturas e projetos de qualidade que gerem resultados aos investidores. “Estamos focados nisso e é a forma do BNDES contribuir para a recuperação fiscal do RS, com grande apoio por parte do Governador Eduardo Leite no sucesso destes processos”. Continuando, ela diz que são 33 projetos e o banco está enxergando como muito caro a pauta de saneamento básico, sobretudo em algumas regiões do País, em especial a Norte.
Entre as áreas apoiadas estão logística, fundos imobiliários de ativos das prefeituras, saneamento e infraestrutura social que envolve PPPs para hospitais, presídios e escolas. A intenção, como finaliza Camila, não é tirar o Governo e o Estado destas administrações, mas sim, colocar a gestão na pauta do privado.
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