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Armando Burd Está na hora

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O presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez, virá ao Brasil no dia 6 de março. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Após desencontros de informações, falta ao presidente Jair Bolsonaro chegar a um acordo com as orientações médicas do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. De um lado está o encorajamento para que todos retornem às suas atividades. De outro, a defesa do recolhimento total.

Enquanto não houver posição única, persistirão dúvidas na população.

Na linha do confronto

O caldo entornou ontem, quando Bolsonaro, durante entrevista, admitiu que está se “bicando há algum tempo” com Mandetta porque “ele extrapolou, sabendo que existe hierarquia”.

Mandetta disse que não vai comentar, mas sabe: no dia seguinte à superação da pandemia, deverá esvaziar as gavetas do seu gabinete.

Perfil adequado

As manifestações públicas do ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Neto, têm recebido aprovação de grande parte da opinião pública. Não assusta nem exagera. Pelo discernimento e equilíbrio, merece papel mais destacado durante a crise.

Declaração mais grave

O governador Eduardo Leite, ontem à tarde, referiu-se à possibilidade de “colapso dos serviços públicos”. Prenúncio de dias pesados pela frente.

Condição indispensável

Fonte do Ministério da Economia disse ontem que as reivindicações dos Estados para aliviar a crise serão recebidas como todas as outras. Acrescentou que precisarão vir acompanhadas de cortes profundos de despesas descritos pelos governadores no mesmo documento. Sem esse detalhe, nada vai andar.

Outros entram na carona

Dez estados comemoram a suspensão do pagamento de dívidas com a União. Decisões foram tomadas pelo Supremo Tribunal Federal, diante da necessidade de canalizar recursos das prestações para o combate ao coronavírus. O Rio Grande do Sul não pediu nada agora. Abriu o caminho para os demais e está isento desde 2017.

Excesso

Em 2011, quando começaram as obras dos estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2014, muitos disseram que parte da quantidade imensa de dinheiro deveria se destinar à construção de hospitais.

A falta de leitos para tratar das vítimas do Covid-19 confirma que tinham toda a razão.

Dinheiro jogado fora

Encerrada a Copa, entrou em ritmo acelerado o erguimento de ginásios para a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. A reclamação foi a mesma. Surgiram elefantes brancos superfaturados e hoje abandonados. Somando todos os gastos poderá se chegar a conclusões estarrecedoras. Situação vergonhosa que atenta contra os pagadores de impostos.

Avanço e recuo

A globalização, iniciada no final do século passado, intensificou as relações econômicas, comerciais e culturais entre os países. As constantes inovações tecnológicas diminuíram distâncias, transcendendo fronteiras nacionais. É o lado bom.

A pandemia surgiu para mostrar que ninguém é uma ilha. O contágio não perdoa. Representa o lado ruim.

Danos imensos

A Espanha tem perdido muitas vidas. Ao mesmo tempo, vê exterminada sua grande fonte de renda: o país recebeu, no ano passado, 84 milhões de turistas estrangeiros. Para comparar, no Brasil foram 7 milhões.

Madri é famosa por seus bares e terraços ao ar livre, sempre lotados. Agora, virou uma cidade-fantasma e militarizada ao máximo, após o confinamento decretado pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez. Hoje, caminhar nas ruas da capital espanhola sem necessidade comprovada implica na pesada multa equivalente a 17 mil reais.

Tarefa inútil

A ordem é do Palácio do Planalto: cobrem imediatamente de Cuba, Venezuela e Moçambique os 2 bilhões e 500 mil reais que devem por empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Não adianta. Entrará na conta dos calotes.

Deu no site

“Os Estados Unidos pagam mais caro e ficam com remessa de máscaras chinesas destinadas à França.”

O país de Xi-Jimping é comunista, mas quando ouve o som da máquina registradora…

Mordida de oportunistas

O governo federal está desatento ao ressurgimento da inflação, o imposto mais cruel que a população paga. Num período de crise, a punição rigorosa aos inescrupulosos é indispensável.

Triste

Não havendo futebol, a intriga política, infelizmente, sobe à posição número 1 da preferência nacional.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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