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Mundo EUA reconhece fracasso e muda forma de apoio a rebeldes sírios

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Governo de Barack Obama investiu 580 milhões de dólares em treinamento. (Foto: Pete Souza/White House)

O governo dos Estados Unidos decidiu suspender nessa sexta-feira um programa de treinamento de rebeldes sírios por reconhecer o fracasso dessa tática para derrotar a facção terrorista EI (Estado Islâmico). De acordo com fontes da Casa Branca e do Pentágono ouvidas pelo jornal The New York Times, a estratégia de levar rebeldes moderados para fora da Síria, treiná-los e trazê-los de volta ao país para combater o EI falhou, em parte, porque muitos dos rebeldes estavam mais interessados em lutar contra as forças de Bashar al-Assad do que contra a milícia – que também se opõe ao ditador.

Desde maio, o governo Barack Obama investiu 580 milhões de dólares em treinamento e armamento de rebeldes. O Departamento de Defesa informou que, em vez de treinamento, agora terá como foco o fornecimento de armas e equipamentos de combate a líderes rebeldes sem ligação com milícias radicais islâmicas.

Segundo membros do governo dos EUA, as armas serão entregues por meio desses líderes a milhares de milicianos. Porém, não há detalhes sobre o número de beneficiados nem os grupos que receberiam o apoio.

Rússia

O reconhecimento do fracasso do programa representa uma nova derrota de Obama na guerra civil na Síria. Os Estados Unidos ameaçaram uma intervenção militar se o regime de Assad usasse armas químicas em combate. Apesar da comprovação do uso das armas, os norte-americanos enfrentaram a falta de apoio dos parceiros europeus e da Organização das Nações Unidas. O órgão internacional está travado principalmente pela atuação da Rússia, aliada do ditador. (Folhapress)

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