Domingo, 08 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 5 de abril de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Resultado do julgamento do pedido de concessão de habeas corpus ao réu Lula à parte, só um fato repercutiu mais que a expectativa que antecedeu a sessão do STF: a fala do Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, dizendo no twitter que o Exército “julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia”. O general afirmou também que o Exército “se mantém atento às suas missões”, o que, segundo os generais, foi uma reafirmação de que a força não sairá de seus limites constitucionais.
Villas Bôas não está sozinho
O Comandante ontem deixou claro, depois da forte repercussão da sua manifestação pelas redes sociais, que a sua fala “expressa a posição do Alto Comando do Exército”. Ele também fez a ressalva de que essa fala é “exclusivamente a da força”. Ou seja, o general não falou por conta própria, mas sim pelo Exército, mas sem nenhuma combinação com Aeronáutica e Marinha.
Na esteira do comandante, General Chagas falou
Na esteira dessa manifestação do Comandante, o general da reserva Paulo Chagas, respeitadíssimo na ativa e na reserva, também usou as redes sociais para se manifestar sobre o julgamento do ex-presidente Lula. Pelo Twitter, ele mandou um recado para os ministros do Supremo. “Ministro que muda de opinião para beneficiar criminoso, não é Ministro é comparsa!”, escreveu o general. “Corte que muda de decisão para beneficiar criminoso não é Corte, é quadrilha!”, complementou.
Moro: mais um gol na defesa de Lula
O juiz Sérgio Moro marcou mais uma vitória, na véspera do julgamento no Supremo Tribunal Federal, em que pedia habeas corpus preventivo contra a Lava-Jato. O réu condenado a 12 anos e um mês, e ex-presidente, Lula perdeu mais uma para o juiz federal Sérgio Moro. Os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiram negar seguimento aos recursos especial e extraordinário requeridos pela defesa do petista em exceção de suspeição interposta contra Moro no processo do sítio de Atibaia. Foi negado provimento ao pedido de suspeição no dia 31 de março, com publicação do acórdão no dia 4 de fevereiro. O advogado do ex-presidente entrou com o pedido de admissão dos recursos às Cortes superiores em 2 de março.
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