Por Redação O Sul | 6 de fevereiro de 2021
Desaparecido com outros quatro amigos durante viagem de lancha entre o Rio de Janeiro e Fortaleza (CE), o empresário gaúcho Ricardo José Kirst, 54 anos, teve o corpo identificado por familiares, por meio de imagens. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre data e local das cerimônias fúnebres.
Divorciado, ele deixou cinco filhos. Natural de Rio Grande (Litoral Sul), ele morava na capital cearense há pelo menos duas décadas e, segundo informações extra-oficiais, já havia percorrido o mesmo trajeto marítimo em outra oportunidade – desta vez, ele pretendia gravar a viagem para um documentário.
O grupo, que tripulava a embarcação “O Maestro” (recém-comprada na capital fluminense) era alvo de uma operação de busca da Marinha desde o domingo passado (31), assim que a corporação recebeu o alerta de que os tripulantes haviam enviado um pedido de socorro, após sofrer problemas técnicos.
Na última quinta-feira (4), dois cadáveres foram encontrados nas imediações do ponto onde a lancha havia desaparecido, próximo ao Farol de São Tomé, na Região Norte do Rio de Janeiro. Um dos corpos era o de Kirst, , conforme uma irmã. Segundo ela, por meio de imagens enviadas à família, o homem foi identificado.
Além de Kirst, tripulavam a lancha quatro cearenses, amigos seus: Guilherme Ambrósio (comandante), Cláudio de Souza (mecânico), Wilson Martins (pescador)e Domingos Sávio (empresário).
A turma partiu do Rio de Janeiro (onde havia chegado em 23 de janeiro), rumo a Fortaleza (CE) após Kirst ter comprado a embarcação.
Em entrevista à imprensa, a mulher de um dos navegadores contou que eles tentaram fazer o trajeto de volta no dia 26, mas a embarcação apresentou problemas técnicos no motor e nas bombas – o problema seria agravado por condições desfavoráveis de navegação.
Isso exigiu uma escala para reparos, no bairro da Urca, Zona Sul da capital fluminense. Concluído o serviço, a viagem foi retomada mas jamais concluída.
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