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Brasil O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que está na hora de o PSDB “cair fora” do governo Temer

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Ex-presidente afirma que seria importante 'arejar' e 'botar em perigo a política tradicional'. (Foto: Banco de Dados)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta quarta-feira (29) que está na hora de o PSDB “cair fora” do governo de Michel Temer. Segundo o tucano, a principal razão para isso é a busca de identidade do partido nas eleições de 2018.

“Não precisa de data. Qual a razão principal pela qual para o PSDB é melhor ficar fora do governo? O PSDB quer ter candidato à Presidência da República. Então precisa ter autonomia, cara própria. O governo é o governo do PMDB”, declarou FHC em entrevista ao blog da repórter Andréia Sadi, da Globonews.

O tucano defende a saída dos ministros do PSDB do governo federal, com exceção do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. “Assim com o da Defesa, Relações Exteriores é questão de Estado. Não é uma posição política-partidária. Os outros podem perfeitamente, educadamente, falar com o presidente que está na hora de cair fora”, disse o ex-presidente da República.

FHC afirmou que a saída do governo não significa que o partido não apoiará as reformas, como a da Previdência. “Não se pode romper com o governo porque precisamos votar as reformas. Mas queremos ganhar espaço de liberdade para definirmos nossa cara no ano que vem.”

No final de semana, Michel Temer quer discutir a data da saída do PSDB com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Para FHC, o PSDB não precisa de data marcada para desembarcar. “Coisa complicada que pode ser simples”, declarou.

Geraldo Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato para presidir o PSDB nas eleições do partido, disse na terça-feira (28) que nunca havia pensado no cargo e que seu objetivo ao entrar na disputa foi evitar sequelas na sigla.

O tucano decidiu concorrer à presidência do partido na noite de domingo (26), após decisão do senador Tasso Jereissati (CE) de  retirar a sua candidatura para abrir caminho para Alckmin.

“[Eram] Duas chapas para uma disputa e o [ex-] presidente Fernando Henrique falou ‘olha, era melhor se a gente conseguisse uma unidade partidária, evitar disputa, acaba deixando sequelas’. Os dois retiraram as suas pré-candidaturas, tanto o Tasso quanto o Marconi, quem vai decidir é o diretório”, disse o governador paulista.

Questionado se conversou com o senador Aécio Neves (MG) sobre a candidatura à presidência tucana, Alckmin disse apenas que “não”. O tucano afirmou defender um regime de economia de mercado e que é preciso que o Estado funcione. “Não cabe no PIB o tamanho desse Estado que existe hoje, acaba sendo empecilho ao crescimento do País. De outro lado, um Estado que funcione, que seja eficiente, que tenha boas políticas públicas, que atenda aqueles que mais necessitem e promova o desenvolvimento regional. Tenho defendido maior inserção internacional.”

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