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Geral Governo de São Paulo vai comprar 5 mil tornozeleiras para agressores de mulheres

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Cinco mil dispositivos de alerta de proximidade serão adquiridos e ficarão com as vítimas podendo ser acionados em caso de emergência. (Foto: Neiva Motta/Susepe)

O governo de São Paulo acaba de publicar um edital para comprar 5.000 tornozeleiras eletrônicas para o rastreamento de agressores de mulheres. A licitação prevê também a aquisição de 5.000 dispositivos de alerta de proximidade que ficarão com as vítimas e que poderão ser acionados em caso de emergência.

A Secretaria da Justiça e Cidadania coordena o Grupo de Trabalho de vários órgãos do governo estadual e irá determinar as etapas e estratégias de implantação da monitoração eletrônica dos agressores. A previsão é que o sistema entre em funcionamento a partir de novembro deste ano.

Com o uso da tecnologia e sistema de geolocalização, o rastreador do equipamento soará um alarme assim que o agressor ultrapassar, em metros, a área delimitada na decisão judicial e enviará um aviso à Polícia Militar.

A iniciativa resulta do Termo de Cooperação que o governador João Dória assinou, em abril passado, com o Tribunal de Justiça de São Paulo para viabilizar o uso da tornozeleira eletrônica e coibir e punir a violência doméstica e familiar contra a mulher.

Violência na pandemia

Uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência no último ano no Brasil, durante a pandemia de Covid, segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e divulgada recentemente.

Isso significa que cerca de 17 milhões de mulheres (24,4%) sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano. A porcentagem representa estabilidade em relação à última pesquisa, feita há dois anos em 2019, quando 27,4% afirmaram ter sofrido alguma agressão.

No entanto, para Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, esse pequeno recuo deve ser analisado à luz de outros indicadores da pesquisa, como o lugar onde a violência ocorreu e quem foi o autor.

Na comparação com os dados da última pesquisa, há aumento do número de agressões dentro de casa, que passaram de 42% para 48,8%. Além disso, diminuíram as agressões na rua, que passaram de 29% para 19%. E cresceu a participação de companheiros, namorados e ex-parceiros nas agressões.

Em 2021, o “vizinho”, que em 2019 ficou em segundo lugar como autor das agressões (21%), sumiu das respostas. Em seu lugar apareceram o pai, a mãe, irmão, irmã, padrasto, madrasta, o filho e a filha.

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https://www.osul.com.br/governo-de-sp-vai-comprar-5-mil-tornozeleiras-para-agressores-de-mulheres/ Governo de São Paulo vai comprar 5 mil tornozeleiras para agressores de mulheres 2021-07-18
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