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Geral Hamilton compara a Fórmula 1 com a NBA e critica pilotos que evitam ajoelhar contra o racismo

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Pilotos protestam contra o racismo antes do GP da Inglaterra de F1. (Foto: Reprodução)

A NBA (Liga Norte-americana de Basquete) voltou na última quinta-feira, em sua “bolha” na Disney, em Orlando (EUA), e uma cena é sempre vista: com raríssimas exceções, os jogadores e técnicos se ajoelham na hora em que o hino dos Estados Unidos é tocado antes das partidas – claro, em protesto contra o racismo.

Na Fórmula 1, isso não tem se repetido – ao menos proporcionalmente, na questão de quantos pilotos ajoelham durante os protestos realizados pré-corridas.

Na visão de Lewis Hamilton, obviamente a voz mais ativa contra o racismo na categoria, os pilotos deveriam fazer mais. No GP da Inglaterra do último domingo (2), sete dos 20 não se ajoelharam. E o hexacampeão não entende por que tantos não se posicionam desta maneira, comparando com a liga de basquete e, também, com campeonatos de futebol pelo mundo.

Não direi qual é minha opinião sobre o que cada um deve fazer, mas se você observar os outros esportes, como a NBA, futebol, times espanhóis, italianos, em todo o mundo, não importa a nacionalidade ou raça, eles estão unidos. Você vê jogadores da Rússia, você vê jogadores da Espanha (unidos)”, disse Hamilton após a prova em Silverstone.

Lá, Kevin Magnussen se juntou aos seis pilotos que desde o começo da temporada não se ajoelham nos protestos: Charles Leclerc, Carlos Sainz, Antonio Giovinazzi, Max Verstappen, Kimi Räikkönen e Daniil Kvyat.

Quando a razão para não se ajoelhar é como você pensa que será analisado em seu país, tudo que você deve fazer é olhar para os outros esportes, porque lá todos fazem. Então eu espero que aos poucos nós possamos ficar mais unidos”, seguiu.

Ele celebrou o fato de todos utilizarem camisas ‘End Racism’, ou ‘Acabe com o racismo’, em tradução livre. “A coisa mais importante é que os pilotos continuem a respeitar uns aos outros. E eu acho que nós respeitamos. Talvez precise haver mais conversa. Eu sei que a Fórmula 1 não falou com os pilotos, e acho que ninguém falou com eles individualmente.”

Por fim Hamilton elogiou a melhor da F1 na questão do protesto pré-corrida: “Acho que fizeram um trabalho muito, muito melhor, depois de tanta conversa.”

Foi muito mais profissional”, concluiu. Antes da prova, uma faixa foi estendida no asfalto com os mesmos dizeres das camisetas, e o tempo foi respeitado, sem pilotos correndo para chegar ou acelerando a saída do protesto.

Pneu furado

Lewis Hamilton contou com a sorte para vencer o Grande Prêmio do Reino Unido pela sétima vez depois de um dos pneus da sua Mercedes furar na última volta deste domingo.

Em um fim dramático para uma corrida que dominou desde a pole position, o piloto da casa se segurou para amplliar sua vantagem no mundial para 30 pontos, apesar do pneu ter quase caído da roda.

Max Verstappen, da Red Bull, terminou em segundo, mas teria vencido se não tivesse feito uma parada para colocar pneus novos na tentativa, bem-sucedida, de anotar um ponto extra pela volta mais rápida, presumindo que a vitória estava fora de alcance.

Charles Lelecrec, da Ferrari, foi o terceiro colocado, outra surpresa para uma equipe com problemas de desempenho.

O companheiro de Hamilton e adversário mais próximo na tabela, Valtteri Bottas, não pontuou depois de também ter um pneu furado no final da prova e terminar em 11º lugar, em uma corrida na qual a dobradinha da Mercedes parecia inevitável até os momentos finais.

Eu definitivamente nunca passei por nada parecido”, afirmou Hamilton, após checar seu pneu dianteiro furado. As informações são do site Grande Prêmio e da agência de notícias Reuters.

 

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https://www.osul.com.br/hamilton-compara-a-formula-1-com-a-nba-e-critica-pilotos-que-evitam-ajoelhar-contra-o-racismo/ Hamilton compara a Fórmula 1 com a NBA e critica pilotos que evitam ajoelhar contra o racismo 2020-08-03
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