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Armando Burd INESQUECÍVEL

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Jovem folião e Vicente Rao

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

De 1950 a 1972, o Rei Momo de Porto Alegre foi Vicente Rao, que morava na rua Riachuelo, entre Doutor Flores e Vigário José Inácio. Nascido em 1908, estudou no Colégio Anchieta, que se localizava na rua Duque de Caxias, entre Marechal Floriano e Espírito Santo. Começou a trabalhar no Banco Nacional do Comércio. Em 1956, presidiu a Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul, seguindo depois como líder da categoria.

Seu vínculo com o Carnaval iniciou-se em 1931 ao fundar a Banda Filarmônica do Faxinal. No mesmo ano tornou-se sócio do Sport Club Internacional. Em 1940, chefiou a primeira torcida organizada de clubes gaúchos.

Em 1947, criou o bloco humorístico Tira o Dedo do Pudim.

No Natal de 1957, em festa promovida pela Prefeitura de Porto Alegre, desceu de helicóptero no Parque Farroupilha como Papai Noel, repetindo a participação em anos seguintes.

O bairro Ipanema tem uma rua com o nome de Vicente Rao e a identificação na placa: Alegria do Povo.

De Rao ficou a imagem de um engajado em causas humanitárias, folião bem humorado, de diálogo com o público do Carnaval e um grande apaixonado pela cidade.

DOSE DUPLA

Em 1892, o ministro do Interior, José Higino Duarte Pereira, quis mudar a data do Carnaval para junho. A justificativa era o clima mais ameno durante o inverno, o que geraria conforto aos participantes. Não deu certo, mas nos três anos seguintes o povo comemorou duas vezes a cada 12 meses.

PASSEIO POR 1966

Há 50 anos, a escola campeã no desfile do Rio de Janeiro foi a Portela com o tema Memórias de Um Sargento de Milícias, enredo baseado no romance de Manuel Antônio de Almeida, publicado em 1854.

Em segundo lugar e um ponto atrás ficou a Mangueira com Exaltação a Villa Lobos. Em terceiro chegou a Império Serrano; em quarto, Unidos de Vila Isabel e em quinto, Acadêmicos de Salgueiro.

EM 1956

Recuando 10 anos, a vencedora também foi a Portela com o tema Alvorada de um Novo Mundo. Em segundo, a Mangueira com Carnaval da Vitória; em terceiro, a Escola Depois Eu Digo; em quarto, Império da Tijuca e em quinto, Azul e Branco do Salgueiro.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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