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Rio Grande do Sul Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul passa a ter acesso a 120 milhões de cadastros biométricos da Justiça Eleitoral brasileira

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Papiloscopia é fundamental na elucidação de crimes. (Foto: EBC)

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul firmou convênio que permite acesso ao banco de dados biométricos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No foco da iniciativa está um acervo de aproximadamente 120 milhões de impressões digitais coletadas em todo o País, quase 14 vezes maior que a quantidade disponível no Estado.

Trata-se de uma ferramenta fundamental em investigações criminais nas quais é necessário identificar autoria de vestígios humanos. “O serviço será especialmente importante na verificação da identidade de moradores de fora do Rio Grande do Sul”, ressalta a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Até agora, ao menos 13 servidores já receberam treinamento para o uso da ferramenta, na sede do Departamento de Identificação, em Porto Alegre. O curso foi ministrado por equipes do TSE e da empresa Griaule, responsável pelo software da Corte eleitoral.

Além do aprendizado teórico para uso da ferramenta, a atividade incluiu exercícios práticos. Em um deles, os papiloscopistas submeteram ao sistema uma série de fragmentos coletados em determinada cena de crime, e obtiveram resultado positivo.

“Somos o quarto Estado a receber capacitação para acessar o banco biométrico da Justiça Eleitoral  brasileira”, ressalta a diretora do Departamento de Identificação do IGP, Katia Reolon. “O convênio com o TSE amplia e agiliza a resposta da perícia papiloscópica.”

Ciência

Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana por meio das papilas dérmicas presentes nas palmas da mão e na sola dos pés. Os especialistas na atividade são os peritos oficiais mais antigos no Brasil, sendo oficializados por um decreto federal de 1903.

O trabalho dos papiloscopistas é decisivo não apenas para a Polícia Civil, mas também para o Ministério Público (MP) e Poder Judiciário no esclarecimento de crimes. Trata-se de uma perícia de excelência e que permite obter elementos comprobatórios que respaldem a autoridade policial na busca da solução de um crime.

E essa importância não se restringe a casos de homicídio ou outros crimes violentos. O exame comparativo pode servir para a busca e identificação de pessoas desaparecidas, por exemplo.

E também não ser trata apenas de coletar marcas deixadas pelos dedos de um indivíduo: o profissionais de papiloscopia são responsáveis também por retratos falados, exames prosopográficos (traços fisionômicos) e reconhecimento de cadáveres, por meio de técnicas que variam conforme cada situação.

(Marcello Campos)

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