Sábado, 27 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Israel diz ter matado chefe de segurança do Hamas após invadir o maior hospital de Gaza

Compartilhe esta notícia:

Durante a operação dessa segunda-feira, Israel disse que suas forças mataram 20 membros do grupo dentro do complexo. (Foto: Reprodução)

Com tanques e escavadeiras, as Forças Armadas de Israel invadiram antes do amanhecer dessa segunda-feira (18) o Hospital al-Shifa, no norte da Faixa de Gaza, afirmando ter o objetivo de localizar membros graduados do grupo terrorista Hamas reagrupados no local, que é a maior unidade de saúde do enclave palestino e onde estão abrigados milhares de civis em barracas improvisadas.

A operação foi anunciada em vídeo pelo principal porta-voz militar israelense, o contra-almirante Daniel Hagari, que afirmou que os soldados operavam em “áreas limitadas” do complexo hospitalar. Mais de 12 horas depois, o braço militar do Hamas, as Brigadas al-Qassam, disse que seus integrantes estavam “envolvidos em fortes confrontos com forças inimigas” perto do hospital.

Segundo o Exército israelense, os soldados revidaram com disparos quando membros do Hamas atiraram de dentro do complexo. O Ministério da Saúde de Gaza, território que é controlado pelo grupo fundamentalista islâmico palestino desde 2007, disse que as forças israelenses lançaram mísseis contra o complexo e dispararam contra salas de cirurgia. Testemunhas disseram à AFP que o bairro de al-Rimal, onde está localizado o hospital, foi atingido por ataques aéreos, com “mais de 45 tanques e veículos blindados de transporte de tropas israelenses” tendo entrado no bairro.

Relatos divulgados nas redes sociais descreviam cenas de pânico no hospital, e imagens não verificadas mostravam pessoas tentando fugir no escuro, segundo o jornal britânico Guardian. Os detalhes dos combates não puderam ser verificados de forma independente.

Mortos e detidos

Durante a operação dessa segunda-feira, Israel disse que suas forças mataram 20 membros do grupo dentro do complexo, e que mais de 200 pessoas passavam por interrogatórios após terem sido detidas. Entre os mortos, afirmou, estava o chefe de segurança interna do governo do Hamas em Gaza, Faiq Mabhouch, que estava “armado e escondido num complexo” no hospital. O grupo confirmou a morte, mas declarou que ele estava encarregado de comandar a ajuda humanitária no norte do enclave e, portanto, deveria ter sido protegido pela lei internacional. Também entre os presos estaria o jornalista da al-Jazeera Ismail al-Ghoul, que, de acordo com a rede catari, foi espancado por forças israelenses e solto após 12 horas sob custódia. O Exército israelense ainda não reagiu à acusação.

Na declaração de seu braço armado, o Hamas afirmou ter causado “mortes e feridos” às forças israelenses, mas Israel só confirmou a morte de um soldado. Israel divulgou um vídeo em que supostos integrantes do Hamas atiram contra forças de Israel.

O hospital e a área circundante abrigam cerca de 30 mil pacientes, profissionais de saúde e civis deslocados, e várias pessoas foram mortas e feridas no ataque, disse o Ministério da Saúde de Gaza. Acrescentou que ocorreu um incêndio no portão de entrada do complexo, que causou a asfixia de mulheres e crianças e dificultou o acesso aos feridos. Também afirmou que a comunicação foi interrompida dentro das unidades de cirurgia e emergência de um dos prédios.

Alaa Abu al-Kaas, que estava no hospital para acompanhar o tratamento de seu pai, disse ter visto cerca de 15 tanques israelenses e outros veículos militares entrarem no perímetro hospitalar. Segundo o New York Times, sua voz era quase inaudível em meio a estrondos e explosões.

“O medo e o terror estão realmente nos devorando vivos”, disse ela ao telefone de um corredor de um dos prédios do hospital onde estava escondida.

Al-Kaas afirmou ter visto soldados israelenses segurando várias pessoas parcialmente despidas e com as mãos amarradas no pátio do complexo hospitalar, acrescentando que corpos de pessoas aparentemente baleadas estavam caídos no pátio.

Hedaya al-Tatar, que mora a cerca de 400 metros do hospital, descreveu ter ouvido “tiros intensos e bombardeios pesados” começando por volta das 2h locais (21h de domingo em Brasília) juntamente com ataques de drones. No mesmo horário, al-Kaas afirmou ter ouvido disparos e o som de tanques antes que os soldados israelenses, usando alto-falantes, ordenassem que as pessoas permanecessem dentro de casa e fechassem as janelas. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Joe Biden faz brincadeira sobre a aptidão mental de Donald Trump durante evento em Washington
Estados Unidos dizem que a eleição na Rússia “não foi livre nem justa”, após vitória de Putin; veja reações dos países
https://www.osul.com.br/israel-diz-ter-matado-chefe-de-seguranca-do-hamas-apos-invadir-o-maior-hospital-de-gaza/ Israel diz ter matado chefe de segurança do Hamas após invadir o maior hospital de Gaza 2024-03-18
Deixe seu comentário
Pode te interessar