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Saúde Jovens surdos e intérpretes buscam inclusão

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Dia 26 de setembro lembra criação da 1ª escola de surdos no Brasil.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Dia 26 de setembro lembra criação da 1ª escola de surdos no Brasil. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Lei Nº 10.436, que oficializou a Língua Brasileira de Sinais, foi sancionada em 24 de abril de 2002. Já a sanção da lei que estabelece o Dia Nacional do Surdo é de 29 de outubro de 2008. Mas a memória do Dia do Surdo é bem mais antiga. Vem do século 19. Em 26 de setembro de 1857, o imperador Dom Pedro II fundou o Instituto Imperial de Surdos-Mudos por sugestão do professor francês Édouard Huet,. Mais tarde, passaria a se chamar Ines (Instituto Nacional de Educação de Surdos).

Segundo a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Priscilla Gaspar, o respeito à legislação de proteção às pessoas com deficiência é um dos maiores desafios desse momento.

“A Lei Brasileira de Inclusão demorou 15 anos para que fosse reconhecida e regulamentada. Foi muito tempo e já está aí em vigor há cinco anos em nosso País. É muito pouco tempo. Mas é preciso fazer com que a sociedade conheça o texto da lei que está ali com questões relacionadas a pessoas com deficiência em diferentes dimensões, como a área de educação, do desporto, da empregabilidade e outros setores. Vamos dizer que hoje as as pessoas com deficiência precisam de maior protagonismo e oportunidades no mercado de trabalho e nos espaços de educação, por exemplo”, explica.

Segundo Priscilla, datas relacionadas à conscientização sobre o Dia Nacional do Surdo ajudam na visibilidade dessas questões.

“São marcos comemorados anualmente. Uma oportunidade de conscientização para pensar também nas conquistas, avanços e também reflexões sobre o que falta. Nós, que trabalhamos no governo federal, lançamos uma campanha muito interessante, com o nome de #eurespeito. Foi lançada para que qualquer pessoa possa fazer seu vídeo e colocar nas redes sociais por exemplo. A campanha ajuda na conscientização e empatia porque, na verdade, aqui no Brasil temos muitas leis que protegem os direitos das pessoas com deficiência, mas poucos conhecem”, exemplifica.

A secretária é a primeira surda a chegar a um cargo de alto escalão no Executivo. Ela, que é uma das 28 pessoas com surdez na família, entende que a falta de informações para esse público causa impacto em diferentes espaços.

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